Associações realizam ato em defesa do Arquivo Público da Bahia
Um ato em defesa do Arquivo Público do Estado da Bahia foi realizado na tarde desta terça-feira, 30, em frente ao imóvel, localizado na Quinta do Tanque, em Salvador. O movimento reuniu cerca de 300 pessoas, entre professores de universidades públicas, representantes do movimento estudantil, lideranças de movimentos sociais, e a sociedade civil.
A manifestação foi convocada pela Associação Nacional de História e Associação dos Arquivistas da Bahia, e teve como slogan: “O patrimônio da Bahia não está à venda”. O imóvel do século XVI, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1949, funciona como sede do Arquivo Público desde 1980.
Os participantes do movimento destacaram a importância do Arquivo Público e denunciaram o descaso em deixar um bem público de tal relevância chegar a possibilidade de ser despejado por sua sede ser objeto de leilão. O prédio não foi leiloado graças a uma manifestação do Ministério Público (MP) junto à Justiça, que suspendeu o leilão temporariamente.
Representada pela Chefe de Gabinete, Suely Melo, a Fundação Pedro Calmon, órgão gestor do Arquivo Público, ratificou que a instituição, em alinhamento com a Secult-BA e o Governo do Estado da Bahia, fará todos os esforços no sentido de manter o Arquivo e seu acervo na Quinta do Tanque.
Ao fim, os participantes deram um abraço simbólico no Arquivo Público. Organizadores do evento afirmaram que o ato é apenas uma dentre muitas ações que as entidades visam mover e mobilizar a sociedade civil, com a finalidade de parar a ação de leiloar o patrimônio arquitetônico.