Acusado de matar namorada no Rio Vermelho ficará em prisão domiciliar | A TARDE
Atarde > Bahia > Salvador

Acusado de matar namorada no Rio Vermelho ficará em prisão domiciliar

Publicado segunda-feira, 18 de outubro de 2021 às 18:08 h | Atualizado em 18/10/2021, 19:18 | Autor: Rodrigo Aguiar
Ele foi afastado da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-BA. | Foto: Reprodução / Instagram
Ele foi afastado da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-BA. | Foto: Reprodução / Instagram -

Preso em flagrante no último domingo, 17, pela morte da namorada Késia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, o advogado criminalista José Luiz Meira Júnior ficará em prisão domiciliar "por inexistência de unidade prisional compatível".

O crime ocorreu na madrugada do domingo em um apartamento no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Apresentado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por uma guarnição da Polícia Militar horas depois do crime, Meira foi autuado em flagrante por feminicídio.

>>Advogado criminalista mata namorada de 21 anos no Rio Vermelho

>>"Iremos provar que ele não tinha intenção", diz defesa de advogado preso por matar namorada

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou a conversão da prisão em flagrante em preventiva, mas a seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) pediu o recolhimento do acusado em regime domiciliar, já que a Bahia "não dispõe de sala de estado maior com instalações e comodidades condignas para a manutenção da custódia do Preso", conforme prevê o Estatuto da Advocacia.

Na sua decisão, o juiz Horácio Pinheiro decretou a prisão preventiva do advogado, mas apontou que, "uma vez restando comprovado nos autos a inexistência de unidade prisional compatível para recolhimento do Acusado, após certificado pela SEAP, fica a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar". Meira deverá permanecer em sua residência, podendo sair apenas por motivo de saúde, devidamente justificado ou para atender a demandas da Justiça no processo.

Conforme o magistrado, a única testemunha que teve algum contato com a vítima foi um funcionário do condomínio onde ocorreu o crime, "o qual afirmou que a mesma havia relatado acerca da intenção do suspeito em matá-la, minutos antes do ocorrido".

Publicações relacionadas