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Cesta básica em Salvador ficou 25% mais cara em um ano, aponta Dieese
Esse foi o segundo maior reajuste do país
A cesta básica em Salvador ficou 24,29% mais cara em um ano, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quarta-feira, 6. Esse foi o segundo maior reajuste do país.
Segundo o levantamento, 11 dos 12 produtos analisados tiveram aumento de preço na comparação entre junho de 2021 e junho de 2022. Quem mora na capital baiana hoje precisa gastar R$ 580,82 para comprar os alimentos básicos. Entre as capitais pesquisadas, Salvador ficou atrás de Recife, que registrou um aumento de 26,54%.
O maior reajuste ficou por conta do tomate: 73,21%. Na sequência, vêm o café em pó (73,03%), a banana (40,67%) e o óleo de soja (37,00%). Além desses três, aumentaram o feijão carioquinha (34,77%), açúcar cristal (34,56%), farinha de mandioca (31,60%), pão francês (30,32%), manteiga (22,06%), leite integral (20,40%) e carne bovina de primeira (3,84%). Somente o arroz agulhinha acumulou taxa negativa, de -10,61%.
Em junho, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador que recebe um salário mínimo, atualmente em R$ 1.212,00, precisou comprometer 51,81% da renda com os produtos, um aumento de 0,34% em relação a maio. No mesmo mês em 2021, esse percentual era de 45,93%.
Na terceira colocação entre as capitais, vêm São Paulo e Campo Grande, ambas com 23,97%. Na comparação entre maio de junho deste ano, Salvador aparece na penúltima posição entre as cidades que tiveram aumento de preços. Os maiores reajustes foram registrados em Fortaleza (4,54%), Natal (4,33%) e João Pessoa (3,36%).
