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PM desmonta laboratório de drogas no subúrbio ferroviário

Laboratório funcionava em casa com câmeras que avisavam a presença dos policiais

Publicado sábado, 15 de janeiro de 2022 às 13:30 h | Atualizado em 15/01/2022, 13:42 | Autor: Da Redação

Equipes da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar desmontaram um laboratório para o preparo de drogas na tarde da sexta-feira, 14, em Paripe, Salvador. Sete pessoas, suspeitas de envolvimento, foram presas em flagrante, entre elas, uma mulher grávida e um homem respondendo em liberdade, que estava sendo monitorado com uma tornozeleira eletrônica. 

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) divulgadas neste sábado, 15, o laboratório funcionava em uma casa que era monitorada por câmeras de segurança que indicavam a presença policial. 

A ação teve início por volta das 16h30, quando policiais patrulhavam a rua 14 de Setembro, numa localidade conhecida como ‘Bate Coração’. Conforme a SSP, dois homens foram avistados e correram e atiraram após perceberem a aproximação da PM, o que levantou suspeita. 

“Eles já correram atirando em nossa direção e entraram numa casa abandonada. Rapidamente solicitamos apoio de todas as guarnições que faziam o policiamento ali na região de Inema e fomos atrás dos suspeitos e, assim que entramos na residência, nos deparamos com mais sete pessoas no momento em que embalavam as drogas”, informou, em nota, o comandante interino da 19ª CIPM, capitão Gabriel Tirso. 

De acordo com a polícia, os atiradores conseguiram fugir por um compartimento de fuga, aberto no telhado da casa. No local foram encontrados, além das câmeras de segurança, aproximadamente 1,2 mil pedras de crack e mais meio quilo da droga, mil trouxinhas de maconha, três balanças, embalagens para guardar os narcóticos, um caderno com anotações da venda de entorpecentes e uma capa de colete balístico. 

Todo material apreendido foi levado, junto com os sete suspeitos, para a Central de Flagrantes, na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM) e posteriormente para a sede do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). 

Os sete foram ouvidos e flagranteados por tráfico de drogas e associação. Eles seguem na carceragem das Delegacias de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e a Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca).

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