Tempo Presente | A TARDE
Atarde > Bahia > Salvador

Tempo Presente

Publicado terça-feira, 24 de janeiro de 2006 às 00:00 h | Autor: JORNAL A TARDE

Concorrente de peso



Os donos de postos de gasolina estão preocupados com a inauguração, na Bahia, de duas unidades da Central Avançada de Inspeção e Serviços (Cais) da BR Distribuidora, que já existem em estradas de vários pontos do País.



Dotadas de bombas de alta vazão, as centrais são voltadas para o abastecimento de caminhões, carretas e similares e, nelas, um único trabalhador tem condições de abastecer, em um mês, dois milhões de litros de óleo diesel, volume que gera cerca de 100 empregos diretos nos postos de combustíveis.



Além do desemprego, os donos de postos denunciam que, na prática, com a adoção da Cais, a BR Distribuidora compete com os seus próprios clientes: os postos de combustíveis que lhe compram o óleo diesel para atender os mesmos clientes.



Sem solução I



Continua na mesma a situação do tráfego em frente às Obras Sociais Irmã Dulce, na Avenida Dendezeiros.



Há anos, vem sendo solicitada a instalação, no local, de uma faixa elevada de pedestre, que teria a função de forçar a redução de velocidade dos veículos que trafegam na área.



Há dois anos, um funcionário do hospital morreu atropelado no local. Depois de insistentes pedidos de instalação do equipamento.



Sem solução II



Ainda sobre o tráfego em frente à Osid: atualmente, o risco ainda é maior, já que aumentou o fluxo de pedestres.



Além de quem circula normalmente naquele trecho, cerca de 100 pacientes, acompanhados de maqueiros e enfermeiros, fazem a travessia diária, já que a estrutura hospitalar ocupa os dois lados da pista.



A coisa é tão grave que, quando o paciente precisa se submeter a cirurgias, uma ambulância é preparada para transportá-lo para o outro lado da rua!



Na gestão de Imbassahy, foram inúmeras as solicitações. O novo prefeito também já tem conhecimento do problema.



Será que é tão difícil assim?



Moradia



Mais de dez homens escolheram uma área pública da Praça Artur d’Almeida Couto, em Nazaré, para fazer moradia.



Ali comem, dormem, usam drogas, pedem esmolas e fazem pequenos furtos.



Na verdade, transferiram-se para lá depois das muitas queixas dos motoristas que abordavam em um retorno da Avenida Bonocô.



Se depender de reclamações, logo estarão mudando novamente de “residência”.



Inconveniente



Uma borracharia está instalada num trecho da Ladeira do Abaeté.



Nada de errado, se os ônibus e microônibus com pneus furados não fossem colocados nas calçadas para ser consertados.



Justamente as calçadas que, há pouco tempo, foram recuperadas pela prefeitura, a pedido dos moradores.



Sem falar do que significa, para o tráfego na área, o estacionamento de veículos de grande porte bem no meio da ladeira.



Passarela



Não foi um nem dois pacientes do Hospital Espanhol que já se dirigiram à administração do hospital para sugerir a colocação de uma faixa de pedestres na pista em frente à instituição hospitalar.



Recentemente, uma senhora fez um novo pedido.



Foi informada por um funcionário de que, somente com a adesão de outros interessados na instalação do equipamento, a SET estudaria o caso, mediante a apresentação de um abaixo-assinado.



E a capacidade de avaliação do órgão?



Indiferença



Quinta-feira, por volta das 19h30, um senhor levou a esposa ao setor de emergência do Hospital Aliança, já que ela sentia fortes dores abdominais.



Chegando lá, foi informado de que o atendimento só seria feito duas horas depois!



Não adiantou falar das dores que a senhora sentia e da possibilidade de ser algo grave. O atendente ignorou todos os argumentos e continuou cumprindo outras tarefas normalmente, como se não houvesse ninguém na sala de espera.



Preocupado, o cidadão preferiu levar sua esposa a outro hospital, onde ela foi prontamente atendida e onde se encontra internada até hoje.



Somente uma perguntinha: um atendente de portaria tem condições de avaliar a gravidade das situações que se apresentam e se o paciente tem realmente condições de esperar duas horas para ser atendido?



Desprazer



Domingo, um grupo de amigos que foi para o rodízio de pizza promovido pelo Restaurante Prazeres da Carne foi surpreendido pelo valor da conta.



Procuraram saber se houve algum engano e souberam, pelo garçom, que pagavam pelos drinques que aceitaram no momento em que chegaram ao estabelecimento.



O preço dos drinques, somados, equivalia a um terço do valor total das despesas.



Sobre os drinques, imaginaram que era uma cortesia da casa, já que não foi feito nenhum pedido.



Sentiram-se enganados.



Na mesma



As oficinas que funcionam nas proximidades do Viaduto JK, agora, não só usam as calçadas como local onde fazem a pintura de fogões e geladeiras, como também já ocupam a metade da pista.



Além disso estão utilizando o viaduto como área de exposição de seus produtos, que recebem placas de “vendo”, “compro” e “troco”.



O cheiro de tintas, solventes e soda cáustica também incomoda as pessoas que já encaminharam quase uma dezena de reclamações à Sucom.



Mas nada feito. O problema continua.



Inseguro



Passageiros do ônibus da empresa Expresso Alagoinhas que se dirigia para Catu, saindo da Rodoviária de Salvador às 10 horas, reclamaram da falta do cinto de segurança.



No ônibus, viajavam, principalmente, crianças e idosos, que se sentiram desamparados na estrada ao ter de viajar em rodovias esburacadas e sem o cinto de segurança, como determina o Código Brasileiro de Trânsito.



A Agerba fiscaliza isso...



[email protected]

Publicações relacionadas