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Grupo de trabalho estuda impactos ambientais causados por óleo nas praias

Publicado quarta-feira, 27 de novembro de 2019 às 15:36 h | Atualizado em 27/11/2019, 15:41 | Autor: Aparecido Silva
Rodrigo Alves afirmou que há pesquisadores focados no estudo do caso | Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE
Rodrigo Alves afirmou que há pesquisadores focados no estudo do caso | Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE -

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia, Rodrigo Alves, diz que um grupo de trabalho tem se debruçado nos estudos sobre os impactos ambientais do óleo que atingiu a costa brasileira.

Na última segunda-feira, 25, o Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) revelou que houve a redução de 47% no número de espécies invertebradas em recifes de corais localizados na Linha Verde.

Em entrevista ao Portal A TARDE, Rodrigo Alves afirmou que há pesquisadores focados no estudo do caso. "O GAA, grupo de acompanhamento e avaliação formado pelo Ibama, Marinha e Agência Nacional do Petróleo, tem um quadro de pesquisadores estudando como vai ficar a questão do mangue, das praias e estuários. Estas equipes estão trabalhando para que a gente possa direcionar a atuação a partir de determinado momento que houver uma diretriz diferente do que está sendo feito até o momento", disse o superintendente, que participou, na manhã desta quarta-feira, 27, do Simpósio Regulação e Competitividade no Novo Mercado de Gás, evento realizado pelo Grupo A TARDE em parceria com a Comissão Especial de Energia da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA).

"O Ibama está acompanhando esse desastre desde dia 2 de setembro e tem cuidado de todas as ações de resposta. É importante frisar que é uma ocorrência inédita, não temos a fonte conhecida, o volume desse óleo não é conhecido e se movimenta sob a superfície da água", justificou.

Em caso de identificação e confirmação da autoria do possível derramamento do óleo, o responsável estará sujeito à penalidades previstas na legislação. "Você tem desde as multas até as obrigações para mitigar os danos ambientais. Há ainda as esferas criminal e administrativa, além da civil, no caso das pessoas atingidas", explicou Alves.

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