Inflação na RMS foi maior que a média nacional em novembro
O O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro na Região Metropolitana de Salvador foi de 1,47%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi maior do que a média nacional, que ficou em 1,17%. Este é o resultado de aumentos nos preços médios de todos os nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Segundo o IBGE, todas as áreas pesquisadas tiveram alta no IPCA-15 de novembro. A maior variação foi em Goiânia, com alta de 1,86%, puxada pelo reajuste da energia elétrica e pela gasolina. A segunda maior foi na Região Metropolitana de Salvador. Já a menor inflação foi medida na região metropolitana de Belém, que subiu 0,76%, com a queda de 2,05% na energia elétrica e de 9,3% no açaí.
Puxado pela alta dos combustíveis de 8,83%, sobretudo a gasolina, que teve alta de 8,67%, o maior aumento no mês veio dos preços do grupo transportes, que ficou em 3,40%. No ano, a gasolina tem um aumento acumulado de 39,59%.
A gasolina influenciou no aumento do etanol, que teve alta de 8,75%, que também teve peso importante na prévia da inflação de novembro e apresenta o maior aumento acumulado no ano de 2021 dentre as centenas de produtos e serviços pesquisados para formar o IPCA-15 (47,27%). O diesel também mostrou alta significativa de 11,50% na prévia de novembro.
O grupo saúde e cuidados pessoais (1,38%) teve a segunda maior contribuição para o IPCA-15 de novembro na Região Metropolitana de Salvador, com influência dos produtos de higiene pessoal (2,76%), além dos medicamentos ou produtos farmacêuticos, 2,34%.
Os custos com habitação também tiveram aumento de 1,32% e ocupam a terceira maior pressão de alta no IPCA-15 de novembro, na RMS. Foram puxados fortemente pelo gás de botijão (4,70%), que teve o 12º aumento consecutivo (sobe desde dezembro de 2020) e acumula alta de 37,12% em 2021.
Já os preços dos alimentos tiveram importante desaceleração no IPCA-15 de novembro, registrando alta de 0,45% frente a 1,41% em outubro. Houve até deflações significativas em produtos importantes do dia a dia, como o pão francês (-5,89%), as carnes em geral (-0,62%) e a banana-prata (-5,35%). Ainda assim, o tomate foi o item que mais aumentou no mês (24,41%), na RM Salvador.