Presidente da OAB-BA critica judiciário. “Que eles façam o deles e que nós façamos o nosso” | A TARDE
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Presidente da OAB-BA critica judiciário. “Que eles façam o deles e que nós façamos o nosso”

Publicado quarta-feira, 01 de dezembro de 2021 às 09:11 h | Atualizado em 01/12/2021, 09:14 | Autor: Lucas Franco
Daniela Borges alega que trabalho da OAB-BA repercute socialmente ao ponto de que defesa dos advogados seria uma defesa da população I Foto: Divulgação
Daniela Borges alega que trabalho da OAB-BA repercute socialmente ao ponto de que defesa dos advogados seria uma defesa da população I Foto: Divulgação -

Eleita presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Bahia (OAB-BA) na semana passada, Daniela Borges prometeu união da classe em seus três anos de mandato, mas foi crítica com relação ao judiciário baiano.

“Na Bahia, faltam servidores, faltam magistrados, mas também tem morosidade. Em alguns lugares os resultados são mais céleres do que em outros [com mesmo número de servidores. Nós lidamos todos os dias com isso. O que a gente quer é que o judiciário faça o trabalho dele e que nós façamos o nosso”, disse Daniela, em entrevista ao Isso É Bahia, na rádio A Tarde FM na manhã desta quarta-feira, 1.

Se entre as pautas que unem a classe estariam a luta contra a violação de prerrogativas e a defesa de garantia de remuneração digna, Daniela Borges alegou também que o trabalho da OAB-BA repercute socialmente ao ponto de que a defesa dos advogados seria uma defesa da população. “A gente lida com cidadão, e a gente sabe como para ele é difícil esperar por dez, quinze anos [por um processo]”.

Operações recentes que atingiram membros do judiciário baiano, como a Faroeste, para a nova presidente da OAB-BA, necessitam de celeridade. “O que dará credibilidade é o desfecho desses casos. Os inquéritos precisam encerrados, as denúncias feitas, os processos tramitarem, julgamento célere, para que a gente tenha de fato um desfecho em relação a isso, que tenha de fato uma realização de justiça, que é a decisão, a solução. Quem for efetivamente culpado, que tenha uma decisão condenatória, caso alguém que esteja indevidamente sendo acusado, que tenha uma decisão inocentando, interessa a todos a devida solução por meio do devido processo legal”, alegou.

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