Tradição de fogos de artifícios divide opiniões e traz riscos à vida

Da Redação

Assim como as comidas típicas, quadrilhas juninas e outras brincadeiras, os fogos de artifícios fazem parte do cenário de uma das festas mais populares do nordeste, o São João. Mas tão tradicional quanto perigosa, a prática de soltar fogos, passada de geração a geração, é responsável por um aumento de cerca de 10 vezes de vítimas de queimaduras no estado durante o período junino, conforme os dados do Hospital Geral do Estado (HGE).

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Por conta disso, os cuidados com a 'brincadeira' devem ser redobrados, especialmente com as crianças, principais vítimas dos 'explosivos recreativos', como explicou o médico-cirurgião de mão do Hospital Geral do Estado, doutor Enilton Mattos, ao Portal A TARDE. "As crianças entre 5 e 12 anos são as mais comumente acometidas, mas adultos jovens em idade produtiva também somam-se às estatísticas com relevante impacto para sociedade", pontua o especialista.

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Este e outros motivos fazem com que pais repensem a tradição e muitos optam por não comprar as 'bombinhas' para os pequenos, como o pai do pequeno Levi, de 1 ano, Eduardo Dias. Ele enxerga um perigo desnecessário na brincadeira. "Eu sou contra qualquer tipo de fogos de artifício porque acho extremamente perigoso. Já vi amigos na infância se queimarem acidental e propositalmente com bombas e derivados. Meus pais não compravam fogos para mim. Fui criado desde cedo com essa consciência de que era perigoso e passarei isso para o meu filho", relatou ao Portal A TARDE.

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