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Instituto fornece dicas para pais evitarem problemas ao comprar brinquedos

Publicado sábado, 10 de outubro de 2020 às 09:52 h | Atualizado em 10/10/2020, 10:29 | Autor: Daniel Mello | Agência Brasil
É importante que o brinquedo tenha o selo do Inmetro | Foto: Arquivo | Agência Brasil
É importante que o brinquedo tenha o selo do Inmetro | Foto: Arquivo | Agência Brasil -

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fornece algumas dicas para verificar classificação de faixa etária e buscar marcas e lojas confiáveis para compras de brinquedos no Dia Das Crianças, celebrado nesta segunda-feira, 12.

“A primeira orientação é verificar se a classificação etária corresponde à criança. Tem produtos que não são adequados para crianças abaixo de certa idade. O objetivo é evitar problemas como de ingestão de peças pequenas”, ressalta o advogado do instituto Igor Marchetti.

“O Inmetro é o instituto responsável por classificar e garantir a segurança, com vários testes", afirma, destacando a importância do selo.

De acordo com o advogado, comprar marcas conhecidas não está associado a garantia do brinquedo. No entanto, abre a possibilidade de obter atendimento em caso de alguma reclamação. “Optar por empresas que tem a identificação, contato para que eventuais problemas possam ser reparados e defeitos possam ser consertador mediante questionamento”, diz.

“ O controle e acompanhamento dos pais é muito importante no momento da brincadeira. Não é só entregar o brinquedo para os seus filhos”, esclarece, incluindo a necessidade da leitura do manual de instruções, para ter a certeza que o produto corresponde ao apresentado na embalagem.

Em caso de problemas, Marchetti explica que é possível solicitar a troca do produto ou a devolução do valor pago em um prazo de 90 dias após a identificação do defeito. Segundo ele, o Idec tem recebido reclamações especialmente em relação a brinquedos eletrônicos, como a bateria que não carrega mais depois do um mês de uso.

Além disso, Marchetti sugere ainda que, em vez de comprar brinquedos novos, os pais considerem a possibilidade de participar de feiras de trocas. “Os pais, nesse momento de pandemia e de dificuldade financeira, podem ver alternativas. Em vez de comprar um brinquedo, participar de feitas de trocas. Às vezes uma criança nem está mais brincando com aquilo, mas outra criança pode ter interesse naquele brinquedo. Em compensação outro brinquedo de outra criança pode ser interessante para ela. Muitas veze o grande atrativo para acriança é a novidade”, comenta.

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