Laudo descarta doenças e drogas em piloto e copiloto de Marília Mendonça
O resultado de exames toxicológicos descartou a hipótese de que o piloto Geraldo Medeiros Junior e o copiloto Tarciso Pessoa tenham usado entorpecentes ou tenham apresentado problemas de saúde.
Com o resultado, a Polícia Civil de Minas Gerais, que investiga o caso, encerra uma das linhas de investigação sobre as causas da queda da aeronave, que além da cantora Marília Mendonça e do piloto e do copiloto, matou ainda o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da artista Abicieli Silveira Dias.
Segundo o laudo, não houve indícios de que as mortes tenham ocorrido durante o voo, o que reforça a hipótese de que os cinco integrantes da aeronave sofreram politraumatismo e morreram com o impacto da queda.
Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais, o avião colidiu contra um cabo para-raios que protege a linha de distribuição de energia.
"Além disso, foram realizados exames complementares, como toxicológico, de teor alcoólico e anatomopatológicos, que indicaram que as vítimas não estavam intoxicadas nem apresentavam doenças preexistentes que poderiam ter associação com os óbitos", disse o médico-legista Thales Bittencourt, do IML de Minas.
A Polícia Civil aguarda agora os laudos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que analisa as peças de avião para tentar entender o que houve com a aeronave.