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Vazamento expõe 100 milhões de celulares, incluindo o de Bolsonaro

Publicado quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021 às 21:21 h | Atualizado em 10/02/2021, 21:28 | Autor: Da Redação
Criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada | Foto: Evaristo Sá | AFP
Criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada | Foto: Evaristo Sá | AFP -

Um vazamento de dados na internet pode ter exposto mais de 100 milhões de contas de celular neste mês de fevereiro. Entre as informações vazadas estão o número de celular do presidente Jair Bolsonaro e da apresentadora Fátima Bernardes. Ao todo, 102.828.814 contas foram vazadas e, a princípio, acredita-se que pertencem a usuários das operadoras Claro e Vivo.

Segundo a dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe, os dados estavam disponíveis para a compra na dark web desde o dia 3 de fevereiro deste ano, e incluía informações como CPF, número de celular, tipo de conta telefônica, minutos gastos em ligação e outros dados pessoais. As informações são do portal UOL.

As duas empresas afirmaram, em nota, que desconhecem falhas no sistema e vazamento de informações de clientes das operadoras.A Vivo disse que "reitera a transparência na relação com os seus clientes e ressalta que não teve incidente de vazamento de dados".

"A companhia destaca que possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade", completa a nota.

A Psafe confirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, valor da conta telefônica, minutos gastos por dia, CPF e data de nascimento. Os mesmos dados da apresentadora Fátima Bernardes também estariam disponíveis, além do jornalista William Bonner. A PSafe não confirmou se existem dados de outras autoridades no pacote.

Fora do Brasil, o criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada, mas com preços ainda menores se os dados fossem adquiridos em grande quantidade. O hacker ainda afirmou à empresa de cibersegurança que possui informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões de contas da Claro.

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