Apertem os cintos. O bom senso sumiu
Escapa completamente à minha compreensão a “estratégia” do Estado brasileiro de continuar sangrando o setor produtivo.
Ele - o Estado - já atua como uma espécie de “sócio majoritário” em empresas de serviços, como a nossa.
Neste papel de Sócio-Estado ele faz uma “retirada” mensal de cerca de 50% do nosso faturamento, sob a forma de impostos e taxas municipais, estaduais e federais. Ou seja, metade do resultado de nosso trabalho vai para o Estado, pouco importando para ele se o mês foi rentável ou um não. Isso é problema dos sócios que fazem a empresa andar.
Não satisfeito, o Sócio-Estado agora quer pôr em ação o PEC 110/2019 PL nº 2.337/2021 e levar 20% dos dividendos e lucros dos sócios que trabalham, produzem, geram empregos, riqueza para o país. A justificativa é compensar a queda na arrecadação de impostos.
Ora, esta redução de arrecadação do Sócio-Estado resulta de uma crise econômica profunda e que obviamente não foi desejada e muito menos gestada por nós, empresários e trabalhadores. O bom senso, definitivamente, não faz parte da administração pública brasileira que segue sangrando o setor produtivo, agora diretamente na veia.
O nosso Presidente entende que todo cidadão tem o direito de possuir uma arma - de preferência um fuzil - para se dççefender de assaltantes. Mas, ele não sugere o que fazermos quando o assaltante é o próprio Estado.
* Eduardo Santos é sócio direto da Agência Ideia 3