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Abeafrutas frutifica e Abapa é ‘agrocidadã’

Publicado segunda-feira, 17 de janeiro de 2022 às 06:01 h | Autor: José Luiz Tejon | [email protected]

Enquanto a safra de grãos produzida nos últimos meses sofre na região Sul brasileira, o estado da Bahia comemora, pelos resultados obtidos em 2021, uma colheita recorde de 10,5 milhões de toneladas. O dado representa uma alta da ordem de 4,4% sobre a produção de 2020. 

Na figura do secretário estadual de Agricultura, João Carlos Oliveira, segue um parabéns a todos os produtores, equipes e entidades baianas.

Mas precisamos falar das frutas. O setor superou 

US$ 1 bilhão de exportações no ano passado, e conquistou este expressivo patamar com um mérito: o crescimento de volume vendido. De acordo com os dados verificados,  foram 18% a mais de frutas comercializadas. 

O presidente da associação que representa os produtores (a Abrafrutas), Guilherme Coelho, equipe e todos os fruticultores do País realmente merecem receber os parabéns. 

Este setor, que possui potencial para multiplicar os excelentes resultados por dez, tem a favor, hoje, a iniciativa mundial chamada de “one health”. 

A expressão no idioma inglês expressa “saúde para todos e em tudo”. E irá crescer significativamente o consumo de frutas no mundo, dentro do Brasil, e com as frutas seguirão a sustentabilidade, o emprego, o cooperativismo e a agroindústria agregadora de valor. 

O estado da Bahia tem competência e competitividade para inspirar o Brasil inteiro, além dessa atividade ser geradora de empregos e de uma obrigatória diversificação do agronegócio brasileiro em produtos e destinos globais. 

E não podemos esquecer em todas as horas da filantropia, da solidariedade. A Bahia sofreu com as cheias, seres humanos precisam de ajuda, e sensibilidade para isso significa parte inerente do agronegócio, cada vez mais sinônimo de agrocidadania. 

Desejo nesta coluna parabenizar a Abapa, que foi “agrocidadã”, uma entidade que doou alimentos, lençóis, toalhas de algodão para as pessoas que sofrem com os efeitos das inundações na Bahia.

Com toda certeza essa atitude inspirou  outros na mesma direção. Filantropia será uma constante em nível mundial na mitigação do sofrimento humano. 

Caminhamos para uma agrocidadania, uma agrossociedade. 

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