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Auto Brasil
Preço do carro zero sobe 18,4%
O preço do carro zero quilômetro, modelo 2022, teve aumento médio de 18,4%, no ano passado, de acordo com o Monitor de Variação de Preços, elaborado pela KBB Brasil, com base na pesquisa de 26,3 mil versões à venda. Entre toda a oferta de carros novos, incluindo modelos 2021, a inflação foi de 9%. A alta foi maior no preço dos veículos usados. Segundo o levantamento, os carros entre 4 e 10 anos de uso ficaram 22% mais caros no período. O aumento ocorreu porque a demanda dos consumidores foi maior que a oferta. A falta de componentes eletrônicos fez a produção cair. A pandemia também provocou alta de insumos e desafios de logística.
Caminhões têm maior alta
Com quase 12 mil unidades emplacadas, o segmento de caminhões registrou a maior alta do segmento, segundo a Fenabrave. O presidente José Maurício Andreta Júnior disse que o volume de transações estabilizou em patamar elevado.
Anfavea prevê discreta melhora
Apesar da crise global de componentes eletrônicos, que provocou uma perda estimada em 300 mil veículos, a indústria automobilística brasileira fecha 2021 com leve recuperação e projeta mais um ano de discreta melhora.
BMW cresce 16,3% e é líder de vendas entre as marcas premium
A BMW fechou 2021 na liderança de vendas entre as marcas de luxo no Brasil. Emplacou 14,5 mil unidades entre janeiro e dezembro, registrando alta de 16,3% em relação ao volume comercializado em 2020. Segundo a Fenabrave, a Volvo ficou em segundo lugar, com 8,2 mil veículos licenciados, o que significa um crescimento de 7,5% em relação a 2020. Naquele ano, a Volvo também foi a segunda marca premium mais vendida.
Vendas de usados batem recorde
O ano de 2021 registrou o maior volume de transações de veículos usados desde o início do ranking histórico da entidade, em 2004. A Fenabrave confirma que a venda de usados aumentou em função da redução da oferta de modelos novos.
Produção tem alta de 11,6%
A indústria automotiva brasileira fechou 2021 com 2.248,3 mil unidades, alta de 11,6% sobre 2020, de acordo com a Anfavea. No acumulado do ano foram 2,12 milhões de unidades licenciadas, apenas 3% acima de 2020.
