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Por uma vida mais leve, um dia de cada vez

Publicado domingo, 21 de março de 2021 às 06:02 h | Autor: Elane Varjão | Jornalista | deolhonasaude.com.br
O que precisamos mesmo é buscar, na medida do possível, levar uma vida mais leve, um dia de cada vez, porque o futuro a Deus pertence.| Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE | 4.3.2021
O que precisamos mesmo é buscar, na medida do possível, levar uma vida mais leve, um dia de cada vez, porque o futuro a Deus pertence.| Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE | 4.3.2021 -

É natural do ser humano fazer planos, sonhar, ter expectativas com relação à vida pessoal e profissional. Os mais ansiosos então vislumbram situações inusitadas antes de acontecerem e enxergam “chifres em cabeça de cavalo”.

E o que mais encontramos, nestes tempos tão difíceis, são pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade. Mas como não ser ansiosos perante tantas incertezas? Só se vivêssemos em estado de letargia constante.

O vírus colocou as nossas vidas de cabeça para baixo. Mesmo pessoas mais equilibradas, com vida financeira estável e com tudo organizado nos seus devidos lugares, em algum momento surtam diante desta pandemia que enfrentamos.

É mais que natural que isto ocorra, e talvez o que precisamos mesmo é buscar, na medida do possível, levar uma vida mais leve, um dia de cada vez, porque o futuro a Deus pertence.

Exemplo de muito trabalho

Diferentemente do governo federal, a nossa área municipal de saúde tem atuado com assertividade sobre questões tão sensíveis nestes tempos de pandemia. O secretário Leo Prates, há 20 meses à frente da Secretaria da Saúde, tem mostrado que  trabalho diário, calcado em medidas eficazes e sensatas, faz toda a diferença. “O que mais realiza na minha vida pública é poder ajudar tantas pessoas. Acredito que os principais atributos para ser secretário sejam a capacidade de ouvir e de se colocar como facilitador do trabalho dos profissionais de saúde”.

Quarta rodada no ministério

E o governo federal conseguiu a proeza de substituir, pela terceira vez, o comando do Ministério da Saúde em menos de um ano. O médico cardiologista Marcelo Queiroga vem do círculo pessoal do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República. Jair Bolsonaro preferiu essa indicação em detrimento a Ludhmilla Hajar, médica cardiologista com posicionamentos bem diferentes do presidente no que se refere ao combate à pandemia. Esperamos que Marcelo Queiroga tenha sido escolhido por capacidade técnica e não por alinhamento ideológico.

Olimpíada para vencer a Covid-19

Uma voz ativa, um senador aguerrido e que certamente fará muita falta no Congresso Nacional, o major Olímpio (PSL-SP), 58 anos, é mais uma vítima da Covid-19. Era um dos principais defensores da instalação da CPI-Covid para investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento ao coronavírus. Precisamos de boas lideranças na política, pois, se assim continuarmos, muitas vidas ainda serão abatidas. Necessitamos de uma “Olimpíada” para vencer a doença com políticos do quilate do major.

Força-tarefa amplificada

Até a última terça-feira, o Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19 em cerca de 10 milhões de pessoas, o que equivale a 4,7% da população do país. Segundo dados do Ministério da Saúde,  foram distribuídos 20 milhões de doses aos estados. É muito pouco ainda. Precisamos de uma força-tarefa gigantesca para acelerar o plano de vacinação para que mais vidas não sejam ceifadas. Os estados estão com a saúde colapsada. Não podemos ter novas interrupções da vacinação e precisamos, acima de tudo, de competência logística por parte do governo federal.

Destaques

GAPA

O Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa) começou a oferecer dois novos serviços na capital baiana: o delivery Alô Prev-teste, canal de informação sobre HIV, Aids e prevenção da Covid. 

Saúde bucal

O cirurgião-dentista e professor da Associação Brasileira de Odontologia (ABO)/Seção Bahia, Cristiano Góes, chama a atenção para a saúde bucal.

SOCORRO

- Uma nova variante do novo coronavírus preocupa as autoridades francesas. Ela foi detectada em meio a um foco de infecção no hospital de Lannion.

- A nova estirpe não foi identificada por  testes PCR, mas apenas com testes sorológicos e coleta de matéria biológica.

- Os cientistas do Instituto Pasteur procuram agora saber se a variante, com nove mutações genéticas, resiste à vacinação, ou se apresenta caráter mais infeccioso e mortal.

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