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Fecomércio amplia apoio ao Sul do estado

Publicado quinta-feira, 30 de dezembro de 2021 às 06:00 h | Autor: [email protected]

O presidente do Sistema Fecomércio-BA (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia), Carlos de Souza Andrade, mobilizou os recursos disponíveis a fim de ajudar os flagelados pelos efeitos das enchentes no Sudoeste, Sul e Extremo-Sul.

A orientação geral é para os empresários lojistas contribuírem, junto com toda a sociedade civil baiana, na campanha de solidariedade com o objetivo de reduzir a dor e o sofrimento de milhares de famílias. 

Passa de 107 toneladas o total de donativos em água, gêneros alimentícios não-perecíveis e de primeira necessidade, além de produtos de higiene e utensílios a serem enviados para os municípios parcialmente destruídos com o desabamento de edificações, como casas e pontes. 

– Ampliamos, de forma  emergencial, o montante de doações já programado, depois da verdadeira catástrofe dos últimos dias – afirmou o presidente Carlos de Souza Andrade. 

Importância dos sindicatos – O presidente do Sistema Fecomércio-BA acrescentou a importância da participação dos sindicatos sediados nas regiões afetadas, considerando a situação dos comerciantes, pois não são poucos os prejuízos e há quem tenha mesmo perdido todos os estoques. 

O trabalho continua nos próximos dias, iniciando 2022 com a missão de buscar meios de apoiar, de todas as formas ao alcance, os lojistas e a cidadania em geral, diante do súbito e surpreendente aguaceiro em tantos municípios. 

As cestas básicas de 12 quilos, cada, começaram a ser entregues em Teixeira de Freitas e Eunápolis, no Extremo-Sul, além de Santo Antonio de Jesus, Jiquiriçá, Mutuípe, Ubaíra e Laje, no Baixo-Sul. 

“Como é que pode defender um governo desse? Com pessoas [com fome] da fila de ossos, um governo que foi negligente com as vacinas, um governo que ofende as pessoas, que desmantelou o combate à corrupção”

Sergio Moro, ex-ministro de Bolsonaro, em entrevista concedida ontem à rádio Capital FM

Balanço da Defensoria

A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) seguiu se destacando em 2021 pela produção de conhecimento e promoção de educação em direitos entre a população e a sociedade civil organizada. As publicações de cartilhas, estudos e relatórios sobre temas importantes estiveram também no centro das atividades desenvolvidas pela Instituição. Um dos destaques ficou por conta da cartilha “Dicionário de expressões (anti) racistas”, lançado no Dia Nacional da Consciência Negra. O dicionário reúne diversas expressões comumente ditas pela população que são fruto de uma construção racista do passado escravocrata brasileiro oferecendo palavras alternativas. Expressões que afetam negativamente, intencionalmente ou não, a subjetividade das pessoas negras.

Revista da OAB Jovem

A OAB Jovem lançou ontem a segunda edição da Revista Jurídica da Jovem Advocacia Baiana. Produzida em parceria com a Escola Superior da Advocacia (ESA-BA) e com a Liga Acadêmica de Estudos Jurídicos da Bahia, a publicação reúne artigos produzidos ao longo dos últimos anos pelos grupos de estudo da OAB Jovem. A publicação pode ser acessada no link: bit.ly/3mGZ3xS

Expansão do agro

Embora o País venha sofrendo com o aumento da fome, devido às restrições de oferta no mercado interno, os negócios agrícolas seguem em ritmo de expansão nas exportações, com crescimento de quase 7% de novembro em relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nos dados do Ministério da Economia, no acumulado de janeiro a novembro, as vendas externas bateram recorde com US$ 110,7 bilhões, uma alta de 18,4% na comparação com igual período do ano passado.

O modelo vigente, ao tirar proveito da cotação do dólar, entusiasma os produtores, como os de soja em grãos, líder de produtos exportados em novembro, com participação perto de 16% e receita de US$ 1,3 bilhão, um aumento de 150% em relação ao mês 11 de 2020.

O aumento mais expressivo nas vendas externas foi para o óleo de soja em bruto, de 3.986,7%, passando de US$ 5,2 milhões em novembro/2020 para US$ 213,9 milhões em novembro/2021, aparecendo na sequência, soja em grãos (150%), carne de frango in natura (26,4%) e papel (25,2%).

Na estatística da CNA, 64,8% das vendas do agronegócio tiveram 10 países como principais destinos, tendo como líder a China, com participação de 21,2%, seguida por União Europeia (15,9%), Estados Unidos (11,1%).

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