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Fogo é controlado entre Capão e Paty

Publicado quarta-feira, 06 de outubro de 2021 às 06:01 h | Autor: Da Redação | [email protected]
O combate aos focos de incêndios florestais continua na Chapada Diamantina | Foto: Divulgação | Corpo de Bombeiros Militar da Bahia
O combate aos focos de incêndios florestais continua na Chapada Diamantina | Foto: Divulgação | Corpo de Bombeiros Militar da Bahia -

Depois de um trabalho intenso na região conhecida por Gerais do Vieira, na trilha entre os vales do Capão e do Paty, os 22 brigadistas envolvidos no combate ao incêndio na região estão na expectativa de considerar os focos sob controle, embora ainda sob risco de reignição.

Esta etapa de enfrentamento do incêndio ocorreu no final de semana, entre sábado e domingo, sucedendo ao fogo debelado no dia 30 de setembro, quinta-feira da semana passada, em uma sequência reveladora das dificuldades a serem vencidas nesta alta estação.

Segundo o secretário da Brigada Voluntária do Vale do Capão (BVVC), Lucas Neves, o fogo vem sendo combatido com a participação de homens do Corpo de Bombeiros Militar e outras brigadas de cidades vizinhas, além dos órgãos federais relacionados ao meio ambiente.

– O quadro é de calamidade extrema com o efetivo muito pequeno, embora com a presença de dois aviões rodando, do governo do estado, despejando água nos focos de incêndio – afirmou Lucas Neves.

Segundo o brigadista, só há equipamentos de proteção para metade do grupo, porque o desgaste é muito grande a cada incursão nas serras a fim de enfrentar as chamas, e a substituição deveria ser mais constante, embora o registro de acidentes seja ocasional.

Uma das ocorrências queimou a mão de um dos voluntários, enquanto outros dois sofreram queimaduras de primeiro grau no rosto. No cálculo dos brigadistas, foi preciso caminhar cerca de 30 quilômetros na “linha do incêndio”, como eles falam no jargão próprio da atividade, com o risco de andar em locais sem trilha, muito acidentados, as chamadas “pirambeiras”, em áreas de difícil acesso.

“A gente espera,

senador Carlos Viana

[PSD-MG], que ele

[André Mendonça] seja

aprovado. Eu não

indico para o Supremo,

indico para o Senado.

Tem uma sabatina,

creio que ele não terá

dificuldades”

Jair Bolsonaro, presidente, a pastores evangélicos, sobre a indicação de André Mendonça ao STF

Complexo de Saúde da Apae

A inauguração do sonhado Complexo de Saúde da Apae Salvador já tem data para acontecer: 7 de outubro, no mês em que se comemora o aniversário de 53 anos da instituição, os baianos conhecerão essa grande conquista, não só para as pessoas com deficiência, mas para toda a população. O novo Complexo de Saúde vai ampliar a capacidade de atendimento da entidade, além de diversificar suas especialidades e integrar os serviços já prestados. O prédio conta com uma área construída de 4 mil m2. A inauguração reúne, a partir das 9h30, autoridades, gestores, parceiros e famílias atendidas pela Instituição. Por ano, a Apae Salvador realiza, em média, 340 mil atendimentos, entre teste do pezinho, consultas, exames e serviços de reabilitação infantil e adulta.

Combate ao racismo na DPE

O livro de minicontos “Nossa querida Bia – Enfrentamento ao racismo desde a infância”, da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA), é um dos finalistas do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça deste ano. Concorrendo na categoria publicação especial, o livro enfrenta de maneira simples o preconceito e a discriminação que podem sofrer crianças negras por conta, por exemplo, do tipo de cabelo ou ornamentos de religiões de matriz africana que utilizam. Idealizado pelas defensoras públicas Eva Rodrigues, Gisele Aguiar Argolo e Laíssa Rocha, o livro contou com ilustrações de Karina Menezes e Nanci Rebouças do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infâncias e Educação Infantil da Universidade Federal da Bahia, projeto gráfico de Saulo Macedo e Mateus Lima e coordenação editorial de Vanda Amorim, à época coordenadora da Assessoria de Comunicação da DPE/BA.

Sistema único para cartórios

A proposta de implantação de um sistema único para os cartórios, por parte do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pode alterar o método de trabalho adotado pelos operadores, ocasionando dificuldades para os jurisdicionados, na visão dos prestadores de serviço, caso vá adiante o processo TJADM 2021/09272, em trâmite no Judiciário. O sistema de Ofício Único poderia extinguir o atendimento especializado, além de obrigar cidadãos com necessidades distintas a procurar o mesmo local, produzindo filas mais longas e um maior tempo de espera até a conclusão do atendimento pelo cartório. A medida propõe alcançar 9 entre 10 municípios baianos, alcançando mais de 360 do total, com a dotação de um só cartório para todos os serviços, indo supostamente em direção contrária ao projeto original elaborado pelas corregedorias do tribunal, por solicitação do Conselho Nacional de Justiça.

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