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Pfizer alertou que distribuiria doses a outros países se governo não se manifestasse

Publicado segunda-feira, 24 de maio de 2021 às 13:47 h | Atualizado em 24/05/2021, 13:57 | Autor: Da Redação
Farmacêutica chegou a enviar carta a Bolsonaro, que foi repassada a secretários do Ministério da Saúde | Foto: Reprodução
Farmacêutica chegou a enviar carta a Bolsonaro, que foi repassada a secretários do Ministério da Saúde | Foto: Reprodução -

A Pfizer fez um último alerta ao governo, em 24 de novembro de 2020, por meio de mensagens, dizendo que se não houvesse resposta sobre as propostas de compra de vacinas, as doses seriam distribuídas a outros países.

O conteúdo foi entregue à CPI da Covid e mostra que, à época a farmacêutica enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro, em 12 de setembro de 2020, o mesmo documento foi encaminhado a diversos secretários do Ministério da Saúde.

No documento, o laboratório cobrava uma posição às propostas enviadas ao longo do mês de agosto, mas que até então não havia recebido resposta.

O material enviado à CPI mostra também que o primeiro contato da Pfizer com o governo brasileiro foi no dia 17 de março do ano passado, ocasião na qual foi enviado e-mail a Bolsonaro informando que a empresa estaria buscando soluções médicas para combater à Covid-19.

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