CULTURA
Enfim, Lauryn Hill chega a São Paulo

Por Agencia Estado
Demorou anos, diversas produtoras tentaram, uma até chegou a anunciar sua contratação no ano passado - e micou. Pois bem, a diva norte-americana da música negra, Lauryn Hill, está no Brasil, trazida pela produtora S.A.L.E., já passou pelo Espírito Santo, Porto Alegre e chega hoje a São Paulo, onde cantará para um total de 8 mil fãs, somados os shows de hoje e o de amanhã, no Tom Brasil Nações Unidas. Os ingressos são caros, chegam a até R$ 380, mas estão praticamente esgotados. Segundo a assessoria de imprensa, restam pouquíssimos convites para a estréia e menos da metade, dos 4 mil disponíveis, para o show de amanhã na capital paulista.
Lauryn Hill chega ao País escudada por apenas dois CDs da carreira solo, ?The Miseducation of Lauryn Hill?, de 1998 e o duplo ?Unplugged MTV 2.0?, lançado em 2002. Apesar dos longos hiatos entre um CD e outro, há informações de que ela está em estúdio para a gravação do próximo álbum. Aqui, no Brasil, o público confere, portanto, hits que a impulsionaram ao sucesso, como ?Ex-Factor?, ?Everything is everything? e ?Doo Woop (That Thing)?.
A cantora estourou antes do seu disco de estréia, quando ainda integrava o trio Fugges, na companhia dos rappers Wyclef Jean (na época seu namorado) e Prakazrel "Pras" Michel. O sucesso durou apenas um disco, ?The Score?, lançado em 1996, com mais de 20 milhões de cópias vendidas e que trazia como principal sucesso a regravação da clássica ?Killing me Softly?, gravada originalmente por Robert Flack. Lauryn despontou à frente do grupo, com a voz potente e deliciosa - com a sonoridade pungente e misturada, de R&B, rap, jazz, blues, soul e hip-hop.
Após seu primeiro disco solo, ?Miseducation?, mesmo com 10 milhões de cópias vendidas e cinco Grammys na prateleira, Lauryn deu um tempo e foi cuidar dos filhos - hoje, um total de 4, todos com Rohan Marley, filho de Bob. O segundo disco saiu após quatro anos do álbum de estréia. No formato acústico, Lauryn chora, desabafa e canta.
De lá para cá, foram poucas aparições na mídia. Lauryn não gosta de falar com a imprensa, principalmente norte-americana. A diva, além de introspectiva, é mística. Veio ao Brasil, inclusive, porque essa era a 21ª proposta que havia recebido - para Lauryn, 21 é seu número de sorte. Para os brasileiros, o ano de 2007 já mostrou que veio para marcar. Os shows de Ben Harper, Aerosmith e Roger Waters já seriam dignos de um bom ano musical, mas, sinceramente, só o show da Lauryn já valeria por 2007.
São Paulo
Tom Brasil Nações Unidas. R. Bragança Paulista, 1.281.
Quinta e sexta, às 22h. Ingressos: de R$ 200,00 a R$ 380,00.
Informações: (11) 2163-2000
Rio de Janeiro
Vivo Rio. Rua Dom Infante Henrique, 85.
Sábado, às 21h30. Ingressos: de R$ 180,00 a R$ 340,00.
Informações: (21) 2169-6600
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