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Ivete celebra no Madison o auge da carreira internacional

Publicado sábado, 04 de setembro de 2010 às 12:50 h | Atualizado em 22/01/2021, 00:00 | Autor: Marcos Casé | A TARDE, de Nova York

Números e feitos grandiosos sempre cercaram a carreira de Ivete Sangalo. Ser a primeira brasileira a tocar no Madison Square Garden, em Nova York, nos EUA, apenas ressalta a vocação da menina prodígio que virou o Midas da indústria fonográfica brasileira. E o investimento de US$ 5 milhões no novo projeto (com patrocínio exclusivo da TAM) se justifica no potencial de retorno da cantora, que vendeu quase cinco milhões de discos em carreira solo e mais 3,5 milhões quando esteve à frente da Banda Eva.



O novo projeto, que segundo a própria Ivete, nasceu de um sonho surgido após ver um show da cantora norte-americana Beyoncé no mesmo palco, é a aposta da gravadora Universal Music para salvar o ano, em tempos de crise por causa da pirataria e da internet.



Imagem ilustrativa da imagem Ivete celebra no Madison o auge da carreira internacional
Disco e DVD originados do show de hoje chegam às lojas dia 7 de dezembro já pensando no aquecido mercado do Natal. E mesmo sem querer revelar a tiragem inicial, segundo a assessoria da gravadora, a ideia é sair com Disco de Ouro (tanto para o DVD quanto para o CD), queagoraequivaleaumavenda de 50 mil cópias. A apresentação ainda se desdobra em um especial para o canal fechado Multishow e tem 5 de dezembro como data de exibição na televisão. A audiência forte é quase certa, tanto quanto foi a procura por ingressos em Nova York. Os bilhetes estão esgotados há quatro meses e a operadora TAM, que tambem vendeu pacotes de turismo para o show, colocou voos extras para o período, estrategicamente pensado para coincidir com a realização de outro evento de peso para a comunidade brasileira nos Estados Unidos, o Brazilian Day (entre este sábado, 4, com a lavagem da Rua 46 comandada por Margareth Menezes, e a festa em si no domingo, 5, com shows de Carlinhos Brown e da dupla Zezé de Camargo & Luciano). Megaestrutura - E se em 1962 o talento de João Gilberto, um baiano de Juazeiro, invadiu os EUA e mudou a visão dos gringos sobre o que era a música no Brasil inventando a bossa nova, agora em 2010, outra conterrânea não discursa com a mesma intenção em relacao à axé music. “Talvez eu não tenha pensado nessa posição. Vamos levar nosso show para a grande comunidade brasileira que mora fora. Eu não venho com um objetivo de transformar. Vim fazer o que eu gosto, mas eu vim fazer direito”, avisou, na coletiva de imprensa ontem, em Nova York. E direito para ela é uma megaestrutura, toda produzida nos Estados Unidos (nada veio do Brasil), com mão-de-obra e know-how norte-americano. Quem assina a direção é o norteamericano Nick Wickman (Madonna, Beyoncé, Foo Fighters, Black Eyed Peas). Outro nome de peso é Bruce Rodgers, famoso nos EUA por produzir os espetáculos no intervalo do Super Bowl (a finaldo futebol americano e evento mais forte comercialmente nos EUA). Além da iluminação serde Patrick Woodroffe, que trabalhou com nomes como Rolling Stones, Genesis, The Police e Michael Jackson. “É uma maneira nova de trabalhar, tanto para mim, quanto para eles. São extremamente organizados, atenciosos e educados. A expectativa é muito grande, mas estamos muito tranquilos de que dará muito certo” emendou. No Brasil - O novo show de Ivete só vem ao Brasil no ano que vem, com outra estrutura, já pronta no Pais, mas que segundo Jesus Sangalo, irmão e empresário de Ivete, não deve em nada à que foi montada nos EUA. A baixa na apresentação do show fica por conta do cancelamento da participação do cantor e compositor britânico James Morrison, devido à perda de seu pai. Os outros cinco convidados estão confirmados: Nelly Furtado, o brasileiro Seu Jorge, a dupla Wisin Y Yandel, Diego Torres e Juanes. Os dois últimos passaram na coletiva e causaram furor entre fãs e jornalistas, o que causou o fim da entrevista.

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