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Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba abre inscrições para laboratório de audiovisual

Publicado sábado, 09 de outubro de 2021 às 14:23 h | Atualizado em 09/10/2021, 14:36 | Autor: Da Redação
Cursos para jovens negros, indígenas e quilombolas são destaque da edição especial da Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB). | Foto: Divulgação | MIMB
Cursos para jovens negros, indígenas e quilombolas são destaque da edição especial da Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB). | Foto: Divulgação | MIMB -

A Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB) abre inscrições para a formação Lab Wawa Aba, proposta de imersão nas dinâmicas audiovisuais para jovens negros, indígenas e quilombolas que desejam aprofundar seus conhecimentos profissionais sobre a área. As inscrições vão até a próxima sexta-feira (15) e podem ser feitas neste formulário. Em edição especial, com o tema "Olhares Periféricos", o festival acontece de 25 de outubro a 30 de novembro.

O laboratório Wawa Aba tem o intuito de apresentar as etapas que são desenvolvidas na produção de um filme ou um projeto audiovisual. Serão oferecidas aulas sobre direção de arte, direção de fotografia e produção audiovisual com celular, produção de impacto, produção criativa, roteiro e som. Em parceria com a Globo, os inscritos receberão mentoria para impulsionarem suas trajetórias.

Além do Lab Wawa Aba, a mostra cinematográfica oferece os cursos de Documentário com Graci Guarani, Dinâmicas de uma Sala de Roteiro com Elísio Lopes e Dione Carlos, e de Direção com André Novaes. Com 70 vagas abertas, não apenas para jovens, mas também para estudantes de cinema, cineastas, artistas, os encontros online têm o intuito de apresentar as vivências profissionais de cada realizador convidado, através da plataforma Zoom. Inscrições também até o dia 15 de outubro, neste link.

Idealizada por Daiane Rosário, Loiá Fernandes, Kinda Rodrigues, Taís Amordivino e Júlia Morais, a MIMB ainda contempla em sua programação exibições de obras cinematográficas de países da diáspora africana e debates sobre a cadeia produtiva do audiovisual. O projeto, que leva nome de Mahomed Bamba, cineasta da Costa do Marfim que viveu 20 anos no Brasil, sendo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem patrocínio do Fundo Nacional da Cultura por meio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo, com apoio Financeiro da Novelis e realização da Rosários Produções Artísticas.

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