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Albras é maior consumidor livre de energia do País, seguido de Arcelor e Braskem

Publicado quarta-feira, 01 de junho de 2016 às 16:52 h | Atualizado em 19/11/2021, 07:31 | Autor: Luciana Collet | Estadão Conteúdo

A Alumínio Brasileiro S.A. (Albras) é o maior consumidor livre do País, revelou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com base nos dados consolidados de março deste ano. A fabricante de alumínio registrou naquele mês o consumo de 801,4 MWmédios, mais que o dobro da siderúrgica ArcelorMittal (321 MWmédios) e da petroquímica Braskem (314,5 MWmédios). As três indústrias estão classificadas como consumidores livres, segmento que reúne empresas com demanda contratada a partir de 3 MW e tensão mínima de 69 kV e que compram energia diretamente dos fornecedores.

No ranking dos maiores consumidores ainda aparecem outras empresas do setor de metalurgia, como a CSN, a Anglo American e a Gerdau, além da Vale, White Martins e Klabin.

Já no segmentos consumidores especiais, ou seja, empresas com demanda contratada de energia entre 0,5 MW e 3 MW e tensão mínima de 2,3 kV, o ranking apresenta a Telefônica (44,4 MWmédios), o Carrefour (37,8 MWmédios) e a Seara (35,5 MWmédios) como as empresas com maior consumo no período. Aparecem ainda na lista a Telemar, Grupo Pão de Açúcar, Itaú, Zaffari, Nestlé, Sendas e Bompreço. Pela regulação do mercado, o consumidor especial deve adquirir energia somente de fontes incentivadas, como solar, eólica e biomassa.

No mês de março, o consumo total no Sistema Interligado Nacional (SIN) totalizou 65.052 MWmédios, montante 1,6% maior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os consumidores livres registraram aumento de consumo de 3,5%, enquanto o segmento de consumidores especiais cresceu 4,6%, ambos impulsionados pelo forte movimento de migração do ambiente regulado (atendido pelas distribuidoras) para o livre.

Somente as novas cargas corresponderam a uma expansão de 2,6% dos consumidores livres e de 12,6% dos consumidores especiais. Por outro lado, considerando as empresas que já faziam parte do Ambiente de Contratação Livre (ACL) em 2015, houve avanço de 1,1% e queda de 7,3%, respectivamente.

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