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CTEEP arremata 5 dos 12 lotes do leilão da Aneel

Publicado sexta-feira, 27 de junho de 2008 às 14:33 h | Autor: Agencia Estado

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) arrematou cinco dos 12 lotes do leilão de linhas de transmissão de energia elétrica que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O presidente da CTEEP, José Sidney Colombo Martine, declarou-se satisfeito com a participação da companhia no evento. "Quando nós participamos de um evento como este sempre temos a preocupação de sermos os mais competitivos. Estamos muito felizes", disse.

Confira a seguir os resultados do leilão, por lote:

Lote A

A espanhola Isolux Inginieria arrematou o lote A do leilão da Aneel. Após uma disputa acirrada com o consórcio Amazonas, que teve 47 lances, a participante levou o lote, das linhas Tucuruí-Xingu e Xingu-Jurupari, por R$ 74,3 milhões de receita anual permitida, com deságio de 24,59% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 98,529 milhões.

Lote B

A Isolux levou também o lote B. Não houve disputa viva-voz nesse caso, e a empresa levou com um lance de R$ 71,88 milhões de receita anual permitida, com deságio de 16,9% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 86,498 milhões. A disputa da empresa foi travada novamente com o consórcio Amazonas (Eletronorte, Chesf, Abengoa e Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia), que ofereceu deságio de 12,5%.

Lote C

O consórcio Amazonas levou o lote C. O grupo venceu com um lance de R$ 101,607 milhões de receita anual permitida, com deságio de 7% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 109,255 milhões. O lote corresponde às linhas Oriximiná-Itacoatiara e Itacoatiara-Cariri (AM). Nos lances por envelopes, a Isolux também fez proposta, com deságio de 2,02%.

Foi a segunda tentativa de leiloar o Lote C, já que na primeira o processo foi encerrado sem entrega de propostas. Por volta das 11h30, o processo foi interrompido, pois o Consórcio Amazonas reclamou do prazo para entrega de propostas e alegou que fez um lance pelo lote C dentro do tempo permitido, mas no momento em que o lote estaria sendo vendido, o responsável pelo leilão informou que a proposta não poderia ser aceita porque o tempo de inscrição já havia acabado. A Aneel acatou o pedido do consórcio e decidiu refazer o leilão, após o último do dia, o lote L.

Lote D

O consórcio TBE Centro-Oeste (Empresa Amazonense de Transmissão de Energia e Cemig Geração e Transmissão) levou o lote D. A exemplo do lote A, a disputa foi novamente acirrada, com 22 lances no total, e o consórcio levou com um lance de R$ 25,950 milhões de receita anual permitida, com deságio de 29,47% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 36,796 milhões. O lote corresponde às linhas Maggi-Juba, Parecis-Maggi e Juína-Maggi, em Mato Grosso. Nos lances por envelopes, oito participantes entregaram propostas. No viva-voz, a disputa ocorreu com o consórcio Neoenergia-Odebrecht, que no último lance ofereceu deságio de 29,43%.

Lote E

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) levou o Lote E do leilão de transmissão de energia elétrica da Aneel. A empresa venceu a disputa apenas nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 6,103 milhões de receita anual permitida, com deságio de 32,85% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 9,089 milhões. O lote corresponde às linhas Piratininga II e Interlagos-Piratininga II (SP). Nos lances por envelopes, quatro participantes entregaram propostas. A segunda com maior deságio foi da espanhola Cymi Holding, com 20%.

Lote F

A CTEEP também levou o lote F. A empresa venceu a disputa apenas nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 3,674 milhões de receita anual permitida, com deságio de 0,39 % sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 3,689 milhões. O lote corresponde às linhas LT nova Santa Rita - Scharlau (RS) e SE Scharlau (RS). Nos lances por envelopes, participantes entregaram propostas.

Lote G

A Chesf levou o lote G. A empresa venceu a disputa nas propostas por viva-voz e deu um lance de R$ 2,98 milhões de receita anual permitida, com deságio de 38,32% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 4,832 milhões. O lote corresponde às linhas LT Eunápolis, Teixeira de Freitas II (Bahia) e SE Teixeira de Freitas II (Bahia).

Lote H

A CTEEP levou o lote H. A empresa venceu nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 10,321 milhões de receita anual permitida, com deságio de 51,21% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 21,181 milhões. O lote corresponde às linhas SE Mirassol II (SP), SE Getulina (SP) e SE Araras (SP).

Lote I

A CTEEP levou ainda o lote I. A empresa venceu a disputa apenas nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 6,616 milhões de receita anual permitida, com deságio de 0,50% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 6,649 milhões. O lote corresponde às linhas LT Joinville (SC) - Curitiba C2 (PR), LT Jorge Lacerda B- Siderópolis C3 (SC) e SE Forquilhinha (SC).

Lote J

A Elecnor levou o Lote J do leilão de transmissão da Aneel. A empresa venceu a disputa no viva-voz e deu um lance de receita anual permitida de R$ 4,970 milhões, com deságio de 28,5% sobre o valor máximo lote, que era de R$ 6,951 milhões. O lote corresponde à linha Venda das Pedras (Rio de Janeiro).

Lote K

A CTEEP levou o lote K. A empresa venceu a disputa apenas nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 2,622 milhões de receita anual permitida, com deságio de 27,82% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 3,633 milhões. O lote corresponde à linha Atibaia (SP). Nos lances por envelopes, três participantes entregaram propostas. A segunda com maior deságio foi da espanhola Cymi Holding, com 14%.

Lote L

A brasileira Elecnor levou o lote L do leilão. A empresa venceu a disputa nas propostas por envelope e deu um lance de R$ 4,541 milhões de receita anual permitida, com deságio de 45% sobre o valor máximo do lote, que era de R$ 8,256 milhões. O lote corresponde às linhas São Simão-Itaguaçu e Itaguaçu-Barra dos Coqueiros (GO). Nos lances por envelopes, nove participantes entregaram propostas. A segunda com maior deságio foi a Catarinense, com 41%.

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