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Maioria das empresas diz que home office não afeta produtividade, aponta levantamento

Publicado sábado, 04 de dezembro de 2021 às 15:58 h | Atualizado em 04/12/2021, 16:04 | Autor: Da Redação
O percentual médio na melhora de desempenho nas companhias que tiveram incremento foi de cerca de 20% | Foto: Divulgação
O percentual médio na melhora de desempenho nas companhias que tiveram incremento foi de cerca de 20% | Foto: Divulgação -

Em home office, 59% das empresas não registraram mudança na produtividade, aponta sondagem realizada pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). O levantamento foi feito com 4.000 empresas, de 1º a 27 de setembro, por meio de questionário eletrônico. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O percentual médio na melhora de desempenho nas companhias que tiveram incremento foi de cerca de 20%. É praticamente o mesmo percentual de perda naquelas que tiveram redução da produtividade. Ou seja, saldo zero.

"Surpreendeu essa questão da produtividade ficar no zero a zero. Mas aí você vai vendo que muitas atividades não conseguem se adaptar, e o dado reflete um pouco isso também", afirma Rodolpho Tobler, coordenador de sondagens do FGV Ibre.

Foram consultadas empresas da indústria de transformação e dos serviços, que foram os setores que mais se adaptaram ao home office. E também do varejo e construção, que tiveram mais dificuldade em virtude da natureza dessas operações, segundo os dados do levantamento.

A sondagem do FGV Ibre mostra que nos serviços prestados às famílias, como bares, restaurantes e hotelaria, 34% adotaram algum tipo de trabalho remoto. Dessas, cerca de um terço tiveram queda de produtividade. Para essas empresas, a perda foi, em média, de 40,8%.

 

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