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Economia
Manifestações contra o G20 prosseguem em Londres
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LONDRES, Reino Unido, 2 Abr 2009 (AFP) - Os protestos por ocasião da cúpula do G20, nos quais morreu uma pessoa na véspera, se transferiram nesta quinta-feira da City para os arredores do centro de conferências Excel, onde a reunião dos principais líderes do planeta é realizada sob forte proteção policial.
A polícia britânica informou nesta quinta-feira que 86 manifestantes foram presos nos protestos anticapitalistas da véspera.
Na City, palco dos protestos de quarta-feira, uma grande operação de limpeza foi organizada, principalmente nos arredores do Banco da Inglaterra e na agência do Royal Bank of Scotland, um dos bancos resgatados pelo governo de Gordon Brown e que foi sitiado pelos manifestantes.
Um homem morreu nos protestos do primeiro dia no coração financeiro de Londres, nos quais os manifestantes expressaram sua revolta contra os bancos e banqueiros.
O manifestante morreu ao cair no chão e perder a consciência, mas as causas exatas da morte ainda não são conhecidas.
Outros protestos menos violentos foram realizados nesta quinta-feira nas imediações de Excel, que está cercada de um impressionante dispositivo de segurança para proteger os dirigentes do encontro entre as principais potências industrializadas e emergentes, que representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Algumas centenas de ativistas da Campanha para o Desarmamento Nuclear, da Coalizão contra a Guerra e de organizações antiglobalização se reuniram nesta quinta-feira e levaram fotos, sapatos, bonecos e os mais variados objetos simbólicos para protestar contra "a morte e a destruição que os líderes mundiais estão causando no mundo".
Alguns exibiam cartazes com as frases "Não vamos pagar pela crise" e "Empregos e não bombas".
Cerca de 5.000 agentes da polícia foram mobilizados em Londres por ocasião da cúpula, que deve concluir com uma declaração dos dirigentes que envie uma mensagem de confiança sobre sua capacidade de tirar o mundo da atual recessão.
