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Setores do agronegócio lançam manifesto sobre preocupação com crise institucional

Publicado segunda-feira, 30 de agosto de 2021 às 20:58 h | Atualizado em 30/08/2021, 21:03 | Autor: Da Redação
Documento é assinado por diversas entidades do setor | Foto: Reprodução | Agência Brasil
Documento é assinado por diversas entidades do setor | Foto: Reprodução | Agência Brasil -

Sete entidades ligadas ao setor agroindustrial divulgaram, nesta segunda-feira, 30, um manifesto sobre a preocupação com a questão institucional do Brasil e o incentivo aos negócios, sem o risco de rupturas entre os poderes. Nesta segunda, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) adiou a divulgação de um manifesto em defesa da democracia.

Segundo informações do Uol, o documento é assinado pela Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal), Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Abrapalma (Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma), Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal) e Croplife Brasil.

"Somos uma das maiores economias do planeta, um dos países mais importantes do mundo, sob qualquer aspecto, e não nos podemos apresentar à comunidade das Nações como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais”, afirma o texto.

As entidades se dizem preocupadas com a situação político-institucional e a estabilidade econômica e social. O texto cita indiretamente os movimentos do presidente Jair Bolsonaro nos protestos de 7 de setembro e ressalta que é preciso defender a Constituição e o Estado Direito, incluindo a defesa do processo eleitoral.

"A Constituição de 1988 definiu o Estado Democrático de Direito no âmbito do qual escolhemos viver e construir o Brasil com que sonhamos. Mais de três décadas de trajetória democrática, não sem percalços ou frustrações, porém também repleta de conquistas e avanços dos quais podemos nos orgulhar. Mais de três décadas de liberdade e pluralismo, com alternância de poder em eleições legítimas e frequentes", afirma o documento.

O grupo fala também sobre a necessidade de ser ter "paz e tranquilidade" para possibilitar o desenvolvimento econômico e social do Brasil e defende um debate entre as diferentes ideias, “sem qualquer tipo de violência entre pessoas ou grupos".

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