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Cultura
Presidente do Olodum convoca apoio a trabalhador do Carnaval
João Jorge elogia iniciativas que pretendem dar auxílio para a classe e relata dificuldades
Apesar de boa parte das atividades terem voltado após os períodos mais críticos da pandemia de covid-19, os trabalhadores do Carnaval, além de não trabalharem no evento em si e nos seus preparativos, seguem desamparados de acordo com o presidente do Olodum, João Jorge.
Em entrevista ao Isso É Bahia, na rádio A TARDE FM, nesta quarta-feira, 19, o líder do grupo fundado no Pelourinho ressaltou que a não realização do Carnaval não pode ser a única medida pensada pelos governantes, já que as consequências do cancelamento da festa têm impacto direto em muitos trabalhadores, principalmente os que não fazem parte de grupos com grandes recursos.
“Aqueles que não têm grande patrocínio, não tem grandes apoios e precisam continuar existindo. Não podemos deixar que setores expressivos do carnaval deixem de existir de 2022 em diante”.
Ao convocar os interessados na defesa dos trabalhadores do Carnaval para o manifesto “Carnaval é Festa, Trabalho e Pão”, nesta quinta-feira, 20, às 15h, na Casa do Olodum, no Pelourinho, João Jorge espera pressionar ainda mais a classe política a aprovar auxílios emergenciais para quem não poderá exercer o ofício por conta da pandemia. No entanto, o presidente do Olodum destacou os projetos de lei do deputado estadual Jacó (PT), chamado Mário Gusmão, e do deputado federal João Carlos Bacelar (PL), chamado Moraes Moreira.
“A tese é que essas três casas [Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados] possam acolher essas demandas do último setor que ainda não conseguiu voltar a trabalhar na sociedade brasileira diante da covid-19”.
