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Com 'camisas 10', dupla Ba-Vi ganha força na luta contra Z-4

Publicado segunda-feira, 06 de outubro de 2014 às 16:07 h | Atualizado em 06/10/2014, 16:07 | Autor: Ricardo Palmeira
Marco Aurélio e Marcinho_montagem
Marco Aurélio e Marcinho_montagem -

A rodada deste fim de semana deixou como saldo dois elementos positivos para os baianos. Um é que, entrando na reta final da competição, Bahia e Vitória vem ganhando força na luta contra o rebaixamento. O outro é que seus respectivos camisas 10 transmitiram a sensação de que, enfim, podem produzir da forma que os torcedores esperam.

Os meia-atacantes Marcos Aurélio e Marcinho, 30 anos, foram contratados em julho  para conduzir tricolores e rubro-negros à reação na Série A. O que foi visto em dois meses e meio, contudo, foram conflitos com o Z-4, atuações irregulares, críticas da torcida e, só vez por outra, lampejos de bom futebol.

Há dois dias, no Barradão, Marcinho fez jus ao número que carrega nas costas, produzindo as principais jogadas  do Leão e marcando os dois gols na vitória sobre o Botafogo. Foi assim que, com a nota 7,5, ele figurou pela primeira vez na seleção da rodada do Troféu Armando Nogueira, que elege os melhores do campeonato.

"Estou muito feliz. Foi minha melhor partida pelo Vitória. Mas não só a minha. Foi o melhor segundo tempo do time neste ano. Tocamos bem a bola, chegamos com facilidade ao gol e poderíamos ter vencido por um placar maior", disse.

Já Marcos Aurélio, em situação individual até mais grave, estava no banco de reservas contra o Fluminense. Contudo, entrou aos 20 minutos do segundo tempo, quando o Bahia levava 1 a 0. Ele não só mostrou talento e eficácia nos passes como, aos 39 minutos, marcou seu primeiro gol pelo Esquadrão, evitando a derrota.

Mérito no gol

O gol da redenção talvez não tenha sido 100% intencional, já que o teórico objetivo da falta cobrada por ele era um cruzamento para a área. Mesmo assim, a precisão e o 'veneno' do chute dificultaram a ação do goleiro Diego Cavalieri, permitindo que, caso nenhum jogador tocasse na bola, ela morresse nas redes do Fluminense.

A prova de que o tento não foi casual veio aos 43, quando Marcos Aurélio repetiu o lance, que só não terminou na virada graças a uma defesa salvadora de Cavalieri. "Estamos numa crescente. Quem entra no time está correspondendo. Tivemos oportunidades de virar o jogo. Estamos no caminho certo", comentou o atleta tricolor.

Até então, em sete jogos, cinco como titular, tudo o que o ascendente Marcos Aurélio havia conseguido neste Brasileiro eram duas assistências. Em uma, nos 3 a 0 sobre o Figueirense, até fez uma boa jogada, mas seu passe só chegou a Maxi Biancucchi porque desviou na zaga. Na outra, cobrou escanteio para Fahel marcar.

Uma cobrança de escanteio, aliás, dá a única  assistência de Marcinho após 14 jogos no Brasileiro. Foi para Dinei no 3 a 1 sobre o Fluminense. Marcinho, ao menos, já tinha feito um gol na Série A, no 2 a 0 sobre o Inter. Somado à bela atuação de sábado, ficou o sinal de que dias melhores virão.

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