Números da Copa do Mundo 2022

Da Redação

A Argentina se sagrou a grande campeã da Copa do Mundo deste ano no último domingo, 18, após vencer a França nos pênaltis, em uma partida que terminou empatada em 3 a 3. Com isso, os hermanos agora são tricampeões mundiais, com o título de 2022 se juntando aos de 1978 e 1986.

A Argentina estreou com derrota diante da Arábia Saudita, mas se recuperou vencendo Polônia e México para terminar na liderança do seu grupo. No mata-mata, venceu Austrália (oitavas) e Croácia (semifinal) no tempo normal. A maior dificuldade veio nas quartas, quando só venceu a Holanda nas penalidades.

O craque: Um dos maiores jogadores da história, Messi chegou ao Catar com quase todos os títulos possíveis conquistados na carreira, mas restava uma Copa do Mundo. Em sua última participação em mundiais, ele foi um verdadeiro líder e levou a Argentina a conquista com sete gols marcados, dois na grande final. Além de levantar a taça, o capitão ainda foi eleito o craque do torneio.

O artilheiro: Quem quase estragou a festa de Messi foi o fenômeno Mbappé. Aos 23 anos, fez simplesmente um hat-trick na final. O francês foi o goleador máximo da Copa do Mundo, com 8 gols marcados e já igualou Pelé em mundiais, com o total de 12 gols. A expectativa é para saber quando ele ultrapassará o alemão Klose, que com 16 gols é o maior artilheiro da história do torneio.

Um mero expectador no estádio durante a Copa do Mundo de 2018, o goleiro Emiliano se destacou no futebol inglês e virou titular da Argentina. O goleiro foi fundamental para o título pegando pênaltis contra Holanda e França. Na grande final, ainda fez uma defesa espetacular, cara a cara com o atacante, nos acréscimos da prorrogação. Uma defesa que valeu a conquista do mundo.

Campanha do Brasil: Assim como os finalistas Argentina e França, o Brasil chegou como um dos favoritos para a Copa do Mundo, mas decepcionou. Na fase de grupos, apesar de demorar a marcar, venceu Sérvia e Suiça, garantindo a classificação antecipada. Com o time reserva, perdeu para Camarões, mas isso pouco importou.

Já no mata-mata, a Seleção Brasileira iniciou com uma grande atuação construindo uma goleada contra a Coreia do Sul ainda no primeiro tempo. Aí veio as quartas e contra a Croácia, apesar de jogar melhor e comandar as ações do jogo, sofreu um gol na reta final da prorrogação por puro deslize (e uma pitada de azar). Nos pênaltis, veio a eliminação. Frustração define a campanha.