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"A torcida do Bahia não é o 12º jogador, é a 10 e a faixa", diz Anderson sobre jogos sem público

Publicado sexta-feira, 19 de junho de 2020 às 10:57 h | Atualizado em 19/06/2020, 13:02 | Autor: Jeferson Jesus*
Goleiro pretender manter titularidade | Foto: Divulgação | E.C.Bahia
Goleiro pretender manter titularidade | Foto: Divulgação | E.C.Bahia -

Titular da meta tricolor antes da parada provocada pela pandemia da Covid-19, o goleiro Anderson foi o escolhido do Esporte Clube Bahia para conceder entrevista da manhã desta sexta-feira, 19, no CT Evaristo de Macedo.

Um dos jogadores mais queridos do elenco e com seis anos de casa, o goleiro falou do retorno ao futebol e sobre a quebra da sequência por conta da interrupção dos jogos.

Questionado sobre a possível maratona de jogos, por conta da readequação ao calendário esportivo, Anderson ressaltou a importância da estrutura do clube e lamentou as partidas sem público. "Se for bem feito, bem programado, podemos suportar. Hoje o Bahia tem uma estrutura enorme. Acho que dá tranquilo devido a isso, fisiologia, fisioterapia, ajuda bastante, recuperamos mais rápido", afirmou.

O arqueiro também lamentou a realização dos jogos sem a presença da Nação Tricolor, relembrando a mística dos gols no fim das partidas, porém, disse compreender as medidas de saúde. "Eu digo para os jogadores que chegam aqui que a torcida do Bahia não é o 12º jogador, é a (camisa) 10 e a faixa. É um torcida que incentiva, puxa, ganhamos jogos no final por causa dela, isso faz falta, mas devido à pandemia devemos prezar pela nossa saúde. Vamos trabalhar e aguardar as decisões para o retorno", ponderou.

Disputa sadia

Segundo o jogador, a disputa entre ele e o goleiro Douglas, atual reserva, é a melhor possível. O defensor fez questão de frisar o bom relacionamento com o companheiro e, em tom de brincadeira, deu uma alfinetada no comandante Roger Machado.

"O Douglas é meu vizinho de condomínio, nossos filhos são amigos, brincam todo dia. Nossa briga é sadia, acabou o treino, damos risada, até mesmo durante. Ele vai fazer três anos de clube, eu vou fazer seis, não é à toa, o futebol é muito difícil, dinâmico. É treinar todo dia para deixar o Roger sem dormir, ele é bem remunerado", disse descontraído.

*Sob supervisão do editor Vinícius Ribeiro

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