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Bahia não resiste à pressão do Grêmio, perde mais uma e vê zona mais próxima

Publicado sábado, 21 de agosto de 2021 às 21:41 h | Atualizado em 21/08/2021, 21:44 | Autor: Rafael Tiago Nunes
Esquadrão foi derrotado por 2 a 0 e agora soma sete partidas sem vencer na Série A
Esquadrão foi derrotado por 2 a 0 e agora soma sete partidas sem vencer na Série A -

Nem mesmo a presença do argentino Diego Dabove, novo treinador do time, na arquibancada, neste sábado, 21, foi o suficiente para o Bahia tirar juntar forças para encerrar o longo jejum sem vitórias. Pior do que isso. O Esquadrão foi derrotado por 2 a 0, viu a distância para a zona de rebaixamento ficar perigosa e agora soma sete partidas sem vencer na Série A do Campeonato Brasileiro, sendo seis derrotas e um empate.

Com um bom primeiro tempo, o Tricolor baiano até passou a sensação de que poderia ser possível sair com os três pontos de Porto Alegre, mas tudo mudou no segundo tempo, quando o Imortal encaixou o time e foi cirúrgico nas chances que teve. Borja e Diego Souza balançaram as redes na Arena do Grêmio.

Com o resultado, o Bahia segue com 18 pontos e na 13ª colocação, podendo cair maias duas casas ao final da rodada. Já o Grêmio chegou aos 16 pontos e subiu para 17º.

O Bahia só volta a campo na segunda-feira da próxima semana, dia 30, quando visita o Fluminense, às 19h, no Maracanã. O Grêmio joga antes, no sábado, quando recebe o Corinthians, às 21h.

Antes do jogo, Dabove deu as primeiras lavaras como treinador do Esquadrão: “Estávamos buscando um projeto assim. Um clube dessa maneira. E agora, como nos disse o presidente, da forma de trabalhar. Vamos repetir tudo de bom que vinhamos fazendo com toda humildade do mundo propondo muito trabalho, sinceridade, profissionalismo”.

Faltou o gol

Mesmo distante de casa, o Bahia teve as melhores chances do primeiro tempo. O Grêmio até teve mais posse de bola, esteve mais presente no campo de ataque, tentou pressionar. Mas foi um verdadeiro arame liso, pois foi o Tricolor baiano quem teve as melhores chances de abrir o placar.

O português Bruno Lopes, técnico interino na noite deste sábado, optou por montar um time sem Gilberto, sem um centroavante e com quatro homens no meio de campo Raniele ficou com a vaga. Dessa forma, Rodriguinho e Rossi ficaram como os responsáveis por apertar a defesa rival.

E os primeiros 45 minutos com o esquema foram até bem promissores. O domínio do Grêmio foi apenas uma falsa sensação, percebida rapidamente pelos jogadores do Esquadrão de Aço.

A primeira chance de gol veio com menos de um minuto de jogo. Conti lançou Nino, que passou para Rossi. O Búfalo tabelou com Rodriguinho bateu no gol. A bola passou perto da trave do goleiro Gabriel.

Após o susto, o Imortal tentou se reorganizar e tomar as rédeas da partida. Mas só conseguia cercar e tocar na entrada da área. Sem conseguir infiltrar na zaga do Bahia, o time de Felipão foi perdendo a paciência e o Tricolor baiano agradeceu.

Aos 18 minutos, Nino achou bom passe para Rodriguinho, que cortou para o meio e chutou forte de perna esquerda. A bola foi para fora, mas passa assustou. O Grêmio voltou a se precipitar novamente aos 26., com Villasanti. Rodriguinho ficou com a bola e ajeitou para Raniele, que soltou o pé, de longe, para boa defesa do goleiro Gabriel.

O Tricolor gaúcho só veio levar perigo ao gol de Matheus Teixeira aos 42 minutos, em chute de fora da área de Rafinha. A bola desviou e saiu.

A chance mais clara de gol veio aos 45. Mugni cruzou na medida para Rodriguinho estufar as redes, mas o camisa 10, sozinho, acertou a trave.

Felipão não gostou do que viu na primeira etapa e voltou com uma mudanças: Luiz Fernando no lugar de Léo Pereira. O Grêmio ficou mais agressivo e o gol saiu logo aos 3 minutos. Rafinha cruzou de primeira e encontra Borja na segunda trave, que subiu nas costas de Nino Paraíba e testou para o fundo do gol do Bahia.

Após o gol, Bruno Lopes resolveu mexer e colocar o time pra cima. Saíram Patrick e Rodriguinho e entraram Gilberto e o jovem Raí, de 19 anos, que fez sua estreia no time profissional.

Mas o Grêmio seguiu em cima e mandando jogo. Já o Esquadrão parou de criar chances e passou a ter muita dificuldade para sair jogando.

O jogo só voltou a ter emoção aos 26, com o garoto Raí. Nino levantou na área de perna esquerda, Mugni dividiu com Rodrigues e a bola sobrou para Raí, dentro da área. O estreante soltou a perna, mas mandou por cima do gol.

Quando o jogo parecia definido, o Grêmio ainda conseguiu ampliar com Diego Souza, aos 49 minutos, em rápido contra-ataque, e fechou o caixão do Bahia.

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