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Projeto NINA de rugby feminino inicia trabalhos na Bahia

Objetivo é estimular as categorias de base femininas dentro dos clubes brasileiros

Publicado quarta-feira, 17 de agosto de 2022 às 18:10 h | Autor: Da Redação
Primeira fase do NINA começou neste mês envolvendo oito clubes
Primeira fase do NINA começou neste mês envolvendo oito clubes -

Formatado em 2021 e aprovado para captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte, o Projeto NINA, de rugby feminino, iniciou os seus trabalhos neste mês de agosto. O objetivo é estimular as categorias de base femininas dentro dos clubes brasileiros, com foco no trabalho com meninas de 7 a 17 anos.

A primeira fase do NINA começou neste mês envolvendo oito clubes, de todas as cinco regiões do país. Na Bahia, o escolhido foi o Ymborés, no município de Planalto.

O projeto custeará salário para uma treinadora, consultoria técnica, auxílio para festivais e material esportivo (bolas, coletes). O NINA conta ainda com três coordenadoras, responsáveis pela condução das atividades regionalmente. 

Segundo os organizadores, o escopo do projeto vai além do desenvolvimento esportivo. “O NINA busca construir espaços seguros para as mulheres se desenvolverem, desde a introdução na prática esportiva até a transição de carreira e a formação de lideranças, como treinadoras e gestoras”, pontua Leca Jentzsch, gerente do NINA. 

De acordo com ela, “o projeto nasceu a partir da preocupação e colaboração de muitas mulheres do rugby que se uniram, compartilharam suas habilidades e visão sobre o trabalho com a base do rugby feminino nacional. Foi desta união de forças e capacidades que pudemos construir o NINA”.

Foram selecionados os clubes de Acemira, de Belém (PA), na região Norte; Ymborés, de Planalto (BA), no Nordeste; Goianos, de Goiânia (GO), no Centro-Oeste; Rio Branco, de São Paulo (SP), São José, de São José dos Campos (SP), e Grêmio Náutico Maricá, de Maricá (RJ), no Sudeste; Charrua, de Porto Alegre (RS), e Antiqua, de Pelotas (RS), no Sul.

A responsável por Norte e Nordeste é Maria Micaela Pita; o Sudeste é conduzido por Valéria Sapienza. e o Sul e o Centro-Oeste por Ciana Goycoechea. No próximo ano, a expectativa é de expandir o projeto para atender doze clubes.

É possível saber mais sobre o projeto através do podcast Rugbycast, da  Confederação Brasileira de Rugby, que tem, logo na edição inaugural, uma conversa com Leca Jentzsch, a gerente do NINA.

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