Salvador deve ganhar nova piscina olímpica até o final do ano
A situação de Salvador pode dar um salto até o final deste ano com a chegada da piscina olímpica usada nos Jogos do Rio de 2016. Assim, em menos de dois anos, a capital baiana pode passar de zero a dois equipamentos oficiais.
Fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Ministério do Esporte, a nova piscina vai ficar no local do antigo Clube Português, que ficava na Praça Wilson Lins, na orla da Pituba.
A data ainda não está definida, mas, segundo o secretário municipal do trabalho, Esporte e Lazer, Geraldo Júnior, “será instalada até o final do segundo semestre”.
A assessoria da prefeitura, no entanto, não soube informar prazos do traslado do Rio de Janeiro até Salvador e valores da obra.
De acordo com a prefeitura, a piscina deverá atender atletas de alto rendimento, mas será aberta ao público em “atividades com finalidades esportivas educacionais”, sujeitas a aprovação.
Nadando por fora
Mesmo com a nova piscina, Salvador ainda fica atrás de cidades do Nordeste com boa representação nos desportos aquáticos em número de equipamentos esportivos.
Dois exemplos são Fortaleza e Recife. Apesar de Pernambuco e Ceará não terem medalhistas olímpicos – a Bahia tem Edvaldo Valério, bronze em Sydney-2000 – as duas cidades contam com mais de duas piscinas com dimensões oficiais. Recife sai na frente: a cidade natal de Etiene Medeiros, primeira brasileira a conquistar medalha de ouro num Mundial de natação, tem quatro piscinas prontas e uma – a única pública – em reforma.
As quatro são do Sport Clube do Recife, Clube Náutico Capibaribe, Clube Português e Centro Esportivo Salesiano. O Centro Esportivo Alberto Santos Dumont, equipamento público, está sendo reformado após 40 anos abandonado.
Fortaleza, por sua vez, conta com o Centro de Formação Olímpica, Náutico Atlético Clube Cearense, Clube da Caixa e Ideal Clube.