Vítimas relatam que Mendy cometia estupros em 'quarto do pânico'
Crimes aconteciam no local que tinha trancas especiais
Duas mulheres que acusam o lateral-esquerdo Benjamin Mendy disseram em juízo que o francês cometia estupros em um "quarto do pânico" e que eram trancadas no local. O cômodo é utilizado para situações como assaltos e as portas só podem ser abertas por quem souber o segredo das trancas.
O jogador e um homem foram acusados também de "transformar a busca de vítimas por sexo em um jogo", cruzando a linha do consentimento "repetidamente". Durante o julgamento, os dois homens foram classificados com "homens que estupram e agridem sexualmente mulheres, porque pensam que são poderosos e porque acham que podem se safar", disse o promotor Timothy Cray QC.
As vítimas ainda relataram que seus telefones foram confiscados antes de entrarem na mansão do jogador, localizada em Cheshire, um condado na Inglaterra. Mendy nega as oito acusações de estupro, uma acusação de tentativa de estupro e uma acusação de agressão sexual.
Os crimes teriam ocorrido entre outubro de 2018 e agosto de 2021 na casa de Mendy. O lateral-esquerdo antes das acusações era atleta do Manchester City, e logo foi desligado do clube após a exposição do caso.