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Refrescantes, paletas mexicanas conquistam o paladar

Publicado quinta-feira, 27 de novembro de 2014 às 09:56 h | Autor: Daniela Castro
Picolé
Picolé -

Basta falar em culinária mexicana que não tem jeito: o pensamento vai logo buscar na memória o sabor de pratos quentes à base de milho, feijão e muita, muita pimenta. Mas nem só de sabores calientes vive aquele povo. Prova disso são as paletas mexicanas, que vão conquistando espaço cada vez maior no gosto dos brasileiros. Principalmente dos moradores de regiões quentes como a nossa.

A razão é simples. A paleta nada mais é do que um picolé. Só que mais robusto e com recheio farto, geralmente de frutas. Ou seja, prato cheio para uma sobremesa - quiçá um lanche - de Verão.

Que o diga Pablo Rocha, criador da Monterrey, marca mais popular do segmento no Nordeste. Criada há pouco mais de um ano, a empresa tem mais de 50 pontos de venda, entre operações próprias e franquias.

Aceitação

"Conheci numa viagem que fiz ao Sul do País. Percebi essa brecha no mercado e tem tido uma aceitação muito boa", diz o empresário. A marca já está presente em Aracaju, Recife, Fortaleza e, mais recentemente, São Paulo.

Essas capitais dividem com Salvador o produto que é fabricado aqui perto, em Lauro de Freitas. O volume é de nada menos que 1,5 milhão de paletas por mês. Desse total, 20% são de morango com recheio de leite condensado, o sabor campeão de audiência.

Portfólio de sabores

"Não trabalhamos com polpa nem produto congelado, é tudo in natura. O morango já está na fábrica 48 horas após a colheira e tem uma linha de produção exclusiva", garante Rocha.

Kiwi, goiaba e manga estão entre as outras opções de sabores de frutas, com direito a generosos pedaços que enchem os olhos de quem prefere os picolés mais refrescantes.

Há ainda os cremosos (mousse de maracujá, coco, paçoca), os premium (nozes, iogurte com amora) e recheados (doce de leite, açaí com banana). No total, são 17 sabores. Outros três devem entrar no portfólio em breve. "É surpresa", diz o empresário.

Praia do Forte

O empresário Leandro Camilo também faz mistério. Neste caso, sobre a localização da fábrica da Quanta Paleta, recém-inaugurada. "Só posso dizer que fica no interior", conta o paulista que se mudou para a Bahia há cerca de um ano e deixou o ramo de softwares para investir no negócio.

A primeira loja da marca foi aberta há menos de uma semana, na Praia do Forte. Antes, foram cerca de seis meses de preparação, incluindo cursos em São Paulo, compra de equipamentos e testes. Agora é a hora da prova.

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