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Editorial - Perigo no Oeste

Publicado quinta-feira, 07 de julho de 2022 às 00:01 h | Autor: Da Redação
As chamas já vêm sendo registradas em focos mais intensos, resultando em riscos ao meio ambiente
As chamas já vêm sendo registradas em focos mais intensos, resultando em riscos ao meio ambiente -

A maior probabilidade de incêndios na região Oeste tem origem no fim do período chuvoso, além da predominância de altas temperaturas, resultando em tempo seco e acúmulo da matéria orgânica do solo.

O resultado deste contexto favorável aos focos, neste período, é a perspectiva de maiores impactos ambientais com a projeção de maior possibilidade de incêndio em largas proporções.

As chamas já vêm sendo registradas em focos mais intensos, resultando em riscos ao meio ambiente e também às pessoas e às criações, como efeito do contexto resultante das queimadas.  

A volta das chuvas estaria prevista apenas para setembro, produzindo na população os cuidados nos próximos meses devido ao perigo de maior probabilidade de fogo nas matas.

Já são 70 dias sem chuvas, aumentando o risco por causa de disseminação das chamas por conta da vegetação seca, atingindo grandes proporções por conta de pontas de cigarro, entre outras possibilidades de ignição.

O contexto de maior perigo vem deixando em estado de alerta a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), junto ao subcomitê de Prevenção de Combate de Incêndios Florestais do Programa Bahia sem Fogo, entre outras organizações de proteção ambiental.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais  (INPE), registrou mais de 193 mil focos na região oestina, representando mais de 156% em relação ao registrado no semestre do ano anterior.

Como estratégia para evitar a incidência de novas queimadas, entre os meses mais secos, entre julho e outubro, os produtores rurais vêm realizando a campanha “Queimar é Crime”.

O objetivo é promover o monitoramento por satélite, com a participação de brigadas municipais e equipes de corpo de  bombeiros, além do treinamento de colaboradores de projetos rurais, entre outras estragégias.

A articulação com o Inema, entre outras articulações com instituições de proteção às queimadas, com apoio de produtores rurais teriam como efeito positivo a redução das chamas costumeiramente verificadas nesta época do ano.

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