Amparados por discurso golpista, manifestantes saem às ruas por todo o país
Acuado e investigado em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) utilizou o feriado de Independência do Brasil para organizar um grande ato com seus apoioadores, em mais uma tentativa de mostrar força.
As manifestações, que ocorrem nas principais cidades do país, tem como principais bandeiras a defesa a ações antidemocráticas, como intervenção militar - com Bolsonaro no poder - e o fechamento do STF. Os ministros do Supremo são os principais alvos dos bolsonaristas.
Em Brasília, Bolsonaro criticou os Supremo e o presidente da Corte, Luís Fux. "Não podemos continuar aceitando. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", disse Bolsonaro, em ameaça golpista.
Ele esteve acompanhado de apoiadores que tomaram a Esplanada dos Ministérios, mas foram barrados na via de acesso à praça dos Três Poderes por uma barreira formada por policiais militares.
Já no Rio de Janeiro, a manifestação com milhares de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, acontece em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, tem cartazes em inglês e máscaras com o rosto de Roberto Jefferson. Atos contra o presidente na capital carioca acontecem no centro do Rio de Janeiro.
Em São Paulo, a manifestação pró-Bolsonaro acontece na Avenida Paulista. Foram registrados confrontos e bate-bocas entre apoiadores e críticos ao presidente. Poucos atos violentos foram registrados nas manifestações.