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Bancada do PT quer Aguinaldo Ribeiro para presidência da Câmara

Publicado quarta-feira, 23 de dezembro de 2020 às 15:09 h | Atualizado em 23/12/2020, 15:17 | Autor: Da redação
Movimento pode mudar o quadro desenhado por Maia, que ventilava outros nomes para o pleito
Movimento pode mudar o quadro desenhado por Maia, que ventilava outros nomes para o pleito -

A bancada do PT apoia o deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) para ser o nome do bloco parlamentar encabeçado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados.  O bloco se opõe a Arthur Lira (Progressistas-AL), nome defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para chefiar a casa. 

A posição do partido será tomada em reunião marcada para hoje, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, e pode mudar o quadro até então desenhado por Maia, já que a bancada é a maior do bloco, com 54 deputados. Segundo informações de bastidores, os nomes mais cotados pelo bloco eram, até então, dos deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Há quase 20 dias Maia e aliados discutem um possível candidato para concorrer à eleição da casa, o que têm gerado críticas pela demora no anúncio do nome que vai enfrentar Lira. 

As discussões se arrastam e  há um sobe e desce de cotados e favoritos para a disputa que vai renovar a cúpula do Congresso. 

O anúncio do candidato deve ser feito hoje. Na segunda-feira, o PT, PDT, PSB e PC do B – todos integrantes do bloco de Maia – lançaram um manifesto no qual afirmam ser preciso derrotar Bolsonaro, chamado de “presidente criminoso”.

“Queremos derrotar Bolsonaro e sua pretensão de controlar o Congresso, um presidente criminoso, cujo afastamento é imperioso para que o Brasil possa recuperar-se da devastação em curso, e também queremos, neste momento, expressar nossa posição e defesa de temas relevantes que merecem a atenção e responsabilidade do Congresso Nacional”, diz o texto.

O documento defende posição contrária à privatização de estatais e à autonomia do Banco Central. Maia observou, porém, não haver acordo em torno da agenda econômica dentro do bloco, que também é composto por DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PSL, Rede e PV.

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