Pacheco lê requerimento de criação de três CPIs no Senado | A TARDE
Atarde > Política > Brasil

Pacheco lê requerimento de criação de três CPIs no Senado

Próximas etapas das comissões, no entanto, devem acontecer apenas após o período eleitoral

Publicado quarta-feira, 06 de julho de 2022 às 21:32 h | Autor: Da Redação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) -

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu na noite desta quarta-feira, 6, os requerimentos de criação de três novas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), uma delas com o intuito de investigar denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

A outra delas se trata de CPI para investigar as ações do narcotráfico e do crime organizado nas regiões Norte e Nordeste, enquanto a terceira seria para apurar as obras inacabadas de governos anteriores.

Com a leitura dos requerimentos, as comissões ficam oficialmente criadas. A instalação dos colegiados, no entanto, não deve ocorrer nos próximos dias, conforme adiantou o próprio Pacheco no início da semana após reunião com líderes de bancada. As etapas posteriores à leitura dos requerimentos de criação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), que envolvem a indicação de membros por parte dos líderes partidários e a instalação dos colegiados, só devem ocorrer após as eleições de outubro.

Segundo ele, o intuito é evitar a contaminação política da discussão e também de permitir que os senadores possam acompanhar os trabalhos, o que não seria possível em época de campanha.

A criação das três comissões ao mesmo tempo foi uma solução política para se atender à oposição, que pressionava pela CPI do MEC, e aos governistas, contrários à comissão para investigar o MEC, eles argumentaram que havia pedidos anteriores de CPI na fila.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), não se conforma com a decisão de Pacheco. Ele quer a instalação das comissões após o recesso parlamentar, previsto para acontecer de 18 a 31 de julho. Se os líderes não indicarem os membros de forma rápida após a leitura em plenário ocorrida nesta quarta, ele cogitar acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Publicações relacionadas