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Coronel pede "exército" para alavancar candidatura presidencial de Pacheco

Publicado quarta-feira, 24 de novembro de 2021 às 17:04 h | Atualizado em 24/11/2021, 17:08 | Autor: Rodrigo Aguiar
Ao defender candidatura presidencial própria do PSD, senador baiano disse que "time que não joga não tem torcida" | Foto: Reprodução | Twitter
Ao defender candidatura presidencial própria do PSD, senador baiano disse que "time que não joga não tem torcida" | Foto: Reprodução | Twitter -

O senador Ângelo Coronel (PSD) defendeu nesta quarta-feira, 24, o trabalho de um "exército" de prefeitos em prol da candidatura presidencial de Rodrigo Pacheco pelo partido, enquanto o colega Otto Alencar, que tem sinalizado apoio ao ex-presidente Lula (PT) em 2022, adotou tom comedido em seu discurso, durante encontro nacional da legenda.

"São os municípios pequenos desse Brasil que fazem um candidato vitorioso. Na Bahia, de 417 municípios, o nosso partido é o maior", afirmou Coronel, ao defender que o PSD deixe de ser "coadjuvante" e passe a "protagonista" na disputa. "[Quero] Dizer o seguinte, Rodrigo Pacheco: se esse exército do PSD começar a partir de hoje a falar que nós temos candidato - eu sempre digo que time que não joga não tem torcida - se nós sairmos daqui para qualquer município e começarmos a falar 'olha, está tudo polarizado, mas nós temos uma opção viável, que é Rodrigo Pacheco'. Jovem, bonitão, grandão, capaz. Tem tudo para ser um bom presidente da República", discursou Coronel.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, pediu a Otto que fizesse o primeiro discurso do evento, após ressaltar a importância do senador para o nascimento do partido. "Nós só nascemos porque a Bahia compareceu sob a liderança do Otto Alencar. Portanto, nada mais adequado nesse momento de que, por merecimento e uma homenagem que todos nós fazemos, ele dê a sua saudação. Porque o Otto foi muito importante", afirmou o dirigente nacional.

Em sua fala, Otto agradeceu a "deferência", ressaltou a antiga relação com Kassab e retribuiu os elogios do correligionário. "Kassab sempre foi um político do entendimento, com essa capacidade de harmonizar. Por isso o partido cresceu tanto", disse. O senador evitou, porém, comentar sobre o pleito de 2022.

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