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CPI terá depoimentos de Osmar Terra e Filipe Martins nesta semana

Publicado domingo, 20 de junho de 2021 às 11:58 h | Atualizado em 19/11/2021, 12:17 | Autor: Da Redação
O depoimento do deputado federal Osmar é um dos mais esperados por membros da CPI | Foto: Valter Campanato I Agência Brasil
O depoimento do deputado federal Osmar é um dos mais esperados por membros da CPI | Foto: Valter Campanato I Agência Brasil -

Nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouve supostos membros do 'gabinete paralelo', um grupo alternativo que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro em políticas de combate a pandemia causada pela covid-19. A suspeita é que este gabinete estesja por trás de movimentos negacionistas em prol de remédios sem eficácia contra a doença e a recusa a vacinas.

O ex-ministro da Cidadania deputado federal, Osmar Terra (MDB-RS) , apontado com um dos líderes do 'gabinete paralelo' será ouvido pela CPI na terça-feira, 22. Segundo o vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), o depoimento de Osmar é um dos mais esperados por membros da CPI, já que ele é um dos principais defensores da hidroxocloroquina, remédio defendido pelo governo federal como tratamento para a covid-19.

Já na quinta-feira, 24, será a vez da oitiva de Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República. Ele também é suspeito de integrar o 'gabinete paralelo' e fez parte das negociações de aquisição de vacinas, conforme revelou Carlos Murillo, CEO da Pfizer na América Latina. Martins também foi denunciado pelo Ministério Público Federal, por supostamente fazer um gesto relacionado a supremacistas brancos durante uma sessão do Senado.

Além deles, a CPI da Covid-19 também ouve na quarta-feira, 23, o sócio da Precisa Medicamentos Francisco Emerson Maximiano e na sexta-feira, 25, Pedro Hallal (epidemiologista, pesquisador e professor da Universidade Federal de Pelotas), e Jurema Werneck (diretora-executiva da Anistia Internacional e representante do Movimento Alerta).

Na última sexta-feira, 18, o relator da CPI, senador Renan Calheiros anunciou a lista de pessoas que passaram da condição de testemunhas para investigados. Entre eles estão o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. O ex-chefe da comunicação do governo, Fábio Wajngarten, as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi e o ex-chanceler Ernesto Araújo.

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