POLÍTICA
Depoimento afirma que ex-PM trabalhava para bicheiro quando foi ‘herói de Bolsonaro’
Por Da Redação

No mesmo ano em que o ex-PM Adriano da Nóbrega, morto no início do mês, no município baiano de Esplanada, foi homenageado pelo atual senador do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, ele passou a integrar um grupo de contraventores no Rio de Janeiro.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a informação consta no depoimento de 2008 dado pelo pecuarista Rogério Mesquita, ex-colaborador do grupo de Waldemiro Paes Garcia, o Maninho, um dos chefes do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis na capital do RJ.
Segundo Mesquita, ele indicou Adriano para compor a segurança de Maninho, após a morte do contraventor e de seu pai, em setembro e outubro de 2014, respectivamente. Em depoimento, ele afirmou ainda que, na época, Adriano teria participado do grupo mesmo estando preso, orientando um preposto.
O ex-capitão da Polícia Militar recebeu, em junho de 2005, a medalha Tiradentes e foi defendido pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro, em um discurso na Câmara, em outubro do mesmo ano, após ser condenado por homicídio.
“Isso [homenagem] aconteceu há 15 anos atrás. As pessoas mudam. Para o bem ou para o mal”, disse o presidente, há duas semanas atrás.
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