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Distribuição de absorventes acontece em 13 Estados, apesar do veto de Bolsonaro

Publicado sábado, 16 de outubro de 2021 às 11:41 h | Atualizado em 16/10/2021, 11:57 | Autor: Redação
Na Bahia, Rui Costa disse que entregas começam em novembro - Foto pública
Na Bahia, Rui Costa disse que entregas começam em novembro - Foto pública -

Apesar do veto do presidente Jair Bolsonaro ao trecho de uma lei que previa oferta gratuita de absorventes e demais cuidados básicos de saúde menstrual, ao menos 13 Estados e o Distrito Federal já contam com projetos para distribuição do item para estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade. Sergipe e Tocantins também estão elaborando propostas.

Conforme levantamento feito pelo Estadão com os governos estaduais, iniciativas começaram a ser anunciadas em meados de maio, como no Maranhão. Em São Paulo, o programa Dignidade Íntima está prestes a completar quatro meses de entregas. Na Bahia, a gestão já realizou a licitação e irá iniciar as distribuições dos itens a partir de novembro.

Além de São Paulo e Bahia, Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina já têm projetos em andamento sobre o tema. Tocantins e Sergipe ainda discutem a política. Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rondônia não contam com a iniciativa. Os demais Estados não responderam a solicitação da reportagem.

O Veto - Senadores já sinalizaram que devem se mobilizar para derrubar o veto do presidente à entrega gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua. A apoiadores, Bolsonaro afirmou que foi "obrigado a vetar", porque a proposta não informava a fonte de custeio para o programa e, caso a sancionasse, poderia ser enquadrado por crime de responsabilidade.

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