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Doria diz que pode abrir mão da eleição para derrotar Lula e Bolsonaro

Publicado terça-feira, 05 de outubro de 2021 às 14:45 h | Atualizado em 05/10/2021, 14:48 | Autor: Da Redação
Caso dispute e receba a chance do povo, promete fazer um governo "liberal na economia" mas comprometido com as causas sociais I Foto: Governo de São Paulo I Flickr
Caso dispute e receba a chance do povo, promete fazer um governo "liberal na economia" mas comprometido com as causas sociais I Foto: Governo de São Paulo I Flickr -

Na disputa das prévias para tentar se viabilizar candidato pelo PSDB, o governador de São Paulo, João Doria, admitiu primeira vez publicamente que pode abrir mão de brigar pela Palácio do Planalto caso seja a melhor opção para impedir a vitória de Lula ou de Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Veja, ele diz que ainda está em aberto o nome da "terceira via", mas que é preciso de uma unidade para tentar ganhar e impedir um "desastre".

Se ficarmos fracionados, não teremos uma terceira via. Teremos Lula ou Bolsonaro sucedendo a esse governo, o que seria um desastre", ponderou. "Todos nós que somos pré-candidatos temos que ter a humildade de abrirmos mão, se necessário, em torno de um nome que possa ser vencedor", completou.

Além de Doria e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, com quem ele disputa internamente, as possíveis terceiras vias que correm por fora hoje são, principalmente, Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), o apresentador José Luiz Datena (PSL) e o ex-juiz Sergio Moro. Nenhum deles aparece com grande margem à frente do outro nas pesquisas.

O ex-presidente Lula segue bem posicionado e com chances de vencer ainda no primeiro turno, de acordo com os levantamentos. O petista também aparece vencendo nos cenários de segundo turno contra o próprio Doria e Eduardo Leite. Mesmo sem a certeza da presidência, o tucano cravou que não será candidato à reeleição no Palácio dos Bandeirantes.

Caso dispute e receba a chance do povo, promete fazer um governo "liberal na economia" mas comprometido com as causas sociais.

"Sou liberal na economia e social-democrata no combate às desigualdades, hoje não é possível ser totalmente liberal com a pobreza no Brasil", analisou.

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