Governo quer estancar preço do petróleo em ano eleitoral
Duas propostas estão na mesa de Bolsonaro, que sofre críticas pela alta dos preços
Membros do Governo Federal pensam em duas medidas para estancar o preço do petróleo a menos de cinco meses das eleições, ou ao menos reduzir reajustes muito altos. Uma é definir um intervalo para o preço do barril do petróleo, por exemplo entre US$ 85 e US$ 125, para que, caso o preço internacional da commoditie oscile dentro deste intervalo, a Petrobras não possa praticar reajuste. A empresa só poderia fazer reajuste no preço, segundo esta proposta, caso o preço do barril do petróleo ultrapassasse o teto da banda.
A outra proposta na mesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) é definir um intervalo mínimo de cem dias para os reajustes, o que poderia impedir o último reajuste, feito com um tempo menor na comparação com a atualização anterior. As informações sobre as duas propostas são da Folha de S. Paulo.
O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira, 24, a demissão de mais um presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, após quarenta dias no comando da empresa. Bolsonaro tem sofrido críticas por conta da alta dos preços, chegou a apelar para que a Petrobras fosse “patriota” e alegou que os lucros da empresa a estavam deixando “gordíssima e obesa”.