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Empresas de ex-mulher de Bolsonaro devem à União

Publicado domingo, 24 de outubro de 2021 às 14:30 h | Atualizado em 24/10/2021, 14:58 | Autor: Da Redação
As empresas de Ana Cristina são citadas em relatórios de inteligência financeira na investigação sobre suposta "rachadinha" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro | Foto: Reprodução | Redes Sociais
As empresas de Ana Cristina são citadas em relatórios de inteligência financeira na investigação sobre suposta "rachadinha" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro | Foto: Reprodução | Redes Sociais -

Uma empresa aberta em 2007 por Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do então deputado federal Jair Bolsonaro, registrou na conta bancária um total de 1.185 saques que somaram R$ 1,15 milhão em espécie. É o que atesta um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em mãos do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que investiga a prática de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro.

As empresas de Ana Cristina são citadas em relatórios de inteligência financeira na investigação sobre suposta "rachadinha" (desvio de salários) de assessores de Carlos. Os documentos mostraram movimentações "atípicas" em suas contas. Em uma delas, a Valle Ana Consultoria e Serviços de Seguros, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou saques fragmentados que ultrapassaram R$ 1 milhão.

No levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo,  na lista de devedores, essa é a empresa que concentra a maior parte das dívidas registradas. São R$ 241,6 mil no total. Na Receita Federal, a Valle Ana consta como inapta desde outubro de 2018.

Os promotores obtiveram na Justiça, em maio deste ano, a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados. A medida atingiu as empresas de Ana. No pedido enviado ao juiz Marcello Rubioli, eles citaram o relatório do Coaf que apontou possíveis atos suspeitos.

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