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Fusão entre DEM e PSL pode avançar nesta semana, diz coluna

Publicado domingo, 05 de setembro de 2021 às 10:25 h | Atualizado em 05/09/2021, 10:30 | Autor: Redação
Tratativas para a união estão avançadas e a presidência do novo partido deverá ficar com o PSL; ACM Neto deve figurar como vice na nova legenda
Tratativas para a união estão avançadas e a presidência do novo partido deverá ficar com o PSL; ACM Neto deve figurar como vice na nova legenda -

A possível fusão entre o DEM e o PSL, de olho na posição estratégica dos partidos para as eleições presidenciais de 2022, pode sair do papel ainda nesta semana.

De acordo com a coluna do Lauro Jardim, no jornal O GLOBO, as tratativas para a união estão avançadas e a presidência do partido deverá ficar com o PSL, que possui atualmente 53 deputados e um senador. Com 28 deputados federais e cinco senadores, a fusão permitirá ao DEM dobrar o tamanho na Casa e ultrapassar o PT como maior bancada do Congresso.

A expectativa da fusão passa também pelo maior recurso financeiro que seria alocado para o novo partido, o que possibilitaria a tentativa de alavancar uma 3ª via fora da polarização Lula/Bolsonaro.

Na vontade do DEM, esse nome seria o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), que ainda figura como primeiro quadro do partido. Outros nomes como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também foram cogitados.

A tendência é que o assunto seja debatido e que se chegue a um consenso durante a Executiva nacional do partido, marcada para ocorrer na próxima semana.

"As conversas políticas existem, mas distante de ser algo que possamos cravar que vai acontecer. É uma ideia que se fortalece. Devemos conversar na Executiva após o feriado. O DEM é um partido que discute muito internamente, e essa é uma conversa que precisa ser referendada", afirmou Mandetta.

O deputado federal Elmar Nascimento, ex-DEM e atual presidente do PSL na Bahia, também defendeu o movimento.

"Acho que a própria legislação atual já impõe, com o fim das coligações, diminuir a quantidade de partidos. Será a primeira de uma série de fusões que serão imperiosas. A fusão é boa para os dois partidos, que nasceria como o maior partido do Brasil, com maior fundo eleitoral e tempo de televisão. Seria o maior protagonista da próxima eleição, com candidatos ao governo em metade dos estados da federação. E liderar o processo da terceira via com quadros que já existem, como Mandetta, Datena ou Pacheco", afirmou ao Globo.

O nome que será adotado na fusão e o número que será usado nas urnas ainda não estão definidos. O desejo do PSL é que Bivar seja conduzido à presidência do novo partido enquanto conta com um quadro forte como o presidente do DEM, ACM Neto, como vice.

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