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Itamaraty escondeu datas e horários de e-mails sobre negociação de cloroquina

Publicado terça-feira, 15 de junho de 2021 às 15:04 h | Atualizado em 15/06/2021, 15:10 | Autor: Da Redação
Caixa de hidroxicloroquina
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O Ministério das Relações Exteriores omitiu datas, horários e outras informações dos e-mails e telegramas entre o governo federal e empresas, em negociações por compra de cloroquina.

Os dados foram enviados após serem solicitadas pela agência 'Fiquem Sabendo', via Lei de Acesso à Informação, mas as informações principais foram escondidas. Foram requisitadas todas as conversas entre as embaixadas brasileiras, o governo indiano e as empresas responsáveis pela importação do medicamento.

As mensagens estão em evidência após o Estadão revelar que o governo respondeu os e-mail para aquisição de cloroquina em 15 minutos, à noite e também nos fins de semana. Diferente do que foi feito com a Pfizer, fabricante de vacina contra a Covid-19, que o governo demorou mais de dois meses para dar um retorno.

No total, são 54 e-mails que expõem a agilidade no governo em negociar a compra da droga, ineficaz no tratamento contra a Covid-19.

Segundo informações do UOL, as mensagens são assinadas por pelo ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil na Índia, Elias Antônio de Luna e Almeida Santos, segundo na hierarquia do posto diplomático.

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