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Ministério da Defesa ganha reforço no Orçamento de 2022 entregue por Bolsonaro

Publicado quinta-feira, 02 de setembro de 2021 às 12:07 h | Atualizado em 02/09/2021, 12:18 | Autor: Da Redação
A pasta responsável por dirigir as Forças Armadas terá R$ 11,8 bilhões em verbas discricionárias | Foto: Arquivo | Ministério da Defesa
A pasta responsável por dirigir as Forças Armadas terá R$ 11,8 bilhões em verbas discricionárias | Foto: Arquivo | Ministério da Defesa -

O governo de Jair Bolsonaro entreou o Orçamento de 2022  ao Congresso nesta terça-feira, 31. O documento prevê um reforço nos recursos que podem ser usados livremente pelo Ministério da Defesa no próximo ano.

A pasta responsável por dirigir as Forças Armadas terá R$ 11,8 bilhões em verbas discricionárias, conhecidas como não obrigatórias e que são usadas em gastos administrativos e investimentos.

O valor é R$ 1,6 bilhão maior do que o Orçamento efetivo da pasta neste ano e R$ 132 milhões acima do que havia sido proposto inicialmente pelo governo para 2021.

A lista de prioridades para o ministério inclui a construção de reator nuclear para submarino, compra de blindados, aviões e helicópteros militares e produção de sistemas de artilharia e defesa.

Numa análise por ministério, a pasta de Ciência e Tecnologia foi a que mais ganhou espaço, passando de R$ 2,7 bilhões na proposta de Orçamento de 2021 para R$ 6,6 bilhões no próximo ano.

O forte aumento se deve principalmente a recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) que Bolsonaro chegou a vetar no início do ano.

Os valores previstos para 2022 podem ser alterados pelo Congresso, que tem mais de R$ 16 bilhões em emendas parlamentares para bancar projetos de seu interesse.

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